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Vol. 42. Issue S2.
Pages 441-442 (November 2020)
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VALIDAÇÃO DO PROCESSO DE CENTRIFUGAÇÃO DE BOLSAS TRIPLAS DE SANGUE TOTAL UTILIZANDO A CENTRÍFUGA THERMO SCIENTIFIC 16-S NO HEMOCENTRO DE GOIÁS
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L.B.A. Lima, P.A. Siqueira, D.S. Goulart, A.C.N. Mendes
Hemocentro de Goiás, Goiânia, GO, Brasil
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Objetivo: Validar a centrifugação de bolsas triplas de sangue total na centrífuga refrigerada modelo Thermo Scientific 16-S, garantindo que todos os hemocemponentes atendam os requisitos de qualidade estabelecidos pelas normas técnicas. Material e método: Estudo descritivo de centrifugação de bolsas triplas de sangue total (ST) da marca Terumo e análise do controle de qualidade entre os dias 29 de Maio e 08 de Julho de 2020. A validação foi do tipo prospectiva. Foram realizados 3 testes envolvendo os parâmetros: velocidade, tempo, aceleração, frenagem e temperatura. Terminado os processos, os segmentos das bolsas foram encaminhados para o controle de qualidade. Foram avaliados: peso em gramas, volume, número de plaquetas e leucócitos, hematócrito (Ht) e hemoglobina (Hb). Após a primeira centrifugação do concentrado de hemácias foram avaliados o volume, Ht, Hb, número de plaquetas e do plasma rico em plaquetas (PRP) foi avaliado o número de plaquetas e o rendimento da primeira centrifugação. No plasma fresco congelado (PFC) analisou-se a contagem de células residuais. Resultados: A configuração inicial da centrífuga foi estabelicida conforme a validação de fabricação da empresa representante do equipamento. No primeiro teste foram utilizados os parâmetros: primeira fase- rotação (2.587 rpm), tempo (8 minutos), aceleração (9), frenagem (7) e temperatura (22 C); segunda fase- rotação (3.278 rpm), tempo (8 minutos), aceleração (9), frenagem (7) e temperatura (22 C). O primeiro teste apontou alta contagem de leucócitos no CP e o restante dos testes estavam dentro dos parâmetros adequados. No segundo teste: primeira fase- rotação (2.587 rpm), tempo (8 min), aceleração (9), frenagem (4) e temperatura (22 C); segunda fase- rotação (3.278 rpm), tempo (8 min), aceleração (9), frenagem (7) e temperatura (22 C). Na análise a contagem de leucócitos no CP ficou dentro dos limites adequados e no PRP houve baixa contagem de plaquetas. No terceiro teste: primeira fase- rotação (2.500), tempo (6 min), aceleração (9), frenagem (2) e temperatura (22 C). Neste terceiro teste todas as análises apresentaram conformidade. Discussão: No primeiro teste a contagem de leucócitos residuais no CP ficou acima do adequado. Com isto, foi reduzida a frenagem da primeira fase para evitar a ressuspensão dos glóbulos brancos. No segundo teste o número de leucócitos foi normalizado, contudo foram realizados ajustes na rotação e tempo de ambas as fases a fim de obter melhores resultados na contagem de plaquetas. No terceiro teste os resultados foram satisfatórios tanto na primeira como na segunda centrifugação. A obtenção do CH, CP, PRP e PFC tiveram seus parâmetros de qualidade dentro dos limites aceitáveis. A calibração feita no último teste foi a mais adequada e definida para realizar a validação em duas rodadas com capacidade máxima na centrífuga. Discussão: A validação é uma parte crítica e essencial do ciclo do sangue. Os dados encontrados na avaliação do controle de qualidade foram importantes para definir os ajustes necessários na programação da centrífuga. O monitoramento do processo de obtenção de hemocomponentes é avaliado por meio de análises de controle de qualidade realizadas periodicamente conforme legislação vigente. Referências: Protocolo de Validação da Centrífuga Sorvall – 15 de Setembro de 2014 Universiade Federal Fluminense Portaria de Consolidação n° 5, de 28 de Setembro de 2017. ANVISA, RDC n° 34 de 11 de Junho de 2014.

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Hematology, Transfusion and Cell Therapy
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