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Vol. 42. Issue S2.
Pages 341 (November 2020)
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FREQUÊNCIA ALÉLICA DOS ANTÍGENOS LEUCOCITÁRIOS E PLAQUETÁRIOS HUMANOS EM DOADORES DE PLAQUETAS POR AFÉRESE
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T.E. Pereira, E.G.R. Iacontini, C.F. Terapin, J.C. Albuquerque, M.A. Tamasco, M.H. Saito, M.N.F. Gomes, C.H. Godinho, C.S.V. Vergueiro, V.F. Dutra
Laboratório de Histocompatibilidade/Hemocentro, Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil
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Objetivo: Determinar a frequência alélica de antígenos leucocitários humanos (HLA) e antígenos plaquetários humanos (HPA): 1, 2, 3, 5 e 15 em doadores de plaquetas por aférese. Métodos: Foram incluídos 43 doadores do Hemocentro da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo para realização de tipificações HPA e HLA, mediante Termo de Consentimento (CAAE: 57601816.2.0000.5479). Os critérios para doação por aférese na nossa Instituição são: ao menos uma doação prévia de sangue total com sorologias negativas e mulheres com até uma gestação. Tipificação HLA foi realizada pela Tecnologia Luminex, por PCR-SSO (Sequência específica de oligonucleotídeos) e HPA por PCR-SSP (Sequência de primers específicos). Para cálculo de equilíbrio de Hardy-Weinberg (HW) e distribuição de alelos foi utilizado o Software R studio. Resultados: 69,8% dos doadores eram do gênero masculino. Para HPA, o alelo a foi mais frequente em todos os 5 genes estudados, sendo: 80,5% para HPA-1, 84,1% para HPA-2, 67,1% para HPA-3, 85,4% para HPA-5 e 57,3% para HPA-15. Homozigose para o alelo b ocorreu apenas para HPA-2 (4,7%), HPA-3 (7%) e HPA-15 (14%). Apesar da casuística pequena, a distribuição genotípica em cada locus estava dentro do equilíbrio de HW (p>0,05). Para HLA Classe I, HLA-A*02 foi o mais frequente, ocorrendo em 18,3% dos casos, seguido pelo HLA-A*11 (11%); HLA-B*35 e HLA-B*44 foram os mais frequentes (13,4%), seguidos pelo HLA-B*15 (11%). Discussão: Trata-se de um projeto piloto, com casuística pequena, porém as frequências mais comumente encontradas são semelhantes à literatura brasileira, mas ainda insuficientes para a constituição de um pool de doadores de plaquetas HLA e HPA compatíveis. A refratariedade plaquetária por sensibilização anti-HLA ou anti-HPA é uma realidade em pacientes politransfundidos, como os oncohematológicos. Além disso, anticorpos anti-plaquetários também podem estar relacionados à purpura imune neonatal e púrpura pós-transfusional. Com a disponibilidade de ferramentas de análise de epítopos, como o HLA-Matchmaker, e possibilidade de compatibilidade parcial para a transfusão de plaquetas, um banco de sangue capaz de genotipar e tipificar seus doadores de plaquetas poderia oferecer transfusões mais seguras e com melhor incremento, especialmente para pacientes sensibilizados. Conclusão: Apresentamos um projeto inicial de tipificação HPA e HLA para doadores de plaquetas em um hospital que atende pacientes do Sistema Único de Saúde.

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Hematology, Transfusion and Cell Therapy
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