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Vol. 42. Issue S2.
Pages 489-490 (November 2020)
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LIGA ACADÊMICA DE ONCOHEMATOLOGIA PEDIÁTRICA DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
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E.O. Bragaa,b, S.O. Rodriguesa,b, E.G. Fariasa,b, L.S.L. Sobreiraa,b, A.M.D.S. Cardosoa,b, J.M.L. Cessea,b, M.C.S. Carvalhoa,b, T.C.C. Fonsecaa,b,c
a Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), Ilhéus, BA, Brasil
b Núcleo de Estudos e Orientação em Oncohematologia Pediátrica, Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), Ilhéus, BA, Brasil
c Grupo de Apoio a Crianças com Câncer (GACC), Hospital Manoel Novaes, Itabuna, BA. Brasil
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Este trabalho trata-se de um relato de experiência sobre o II Simpósio de Doença Falciforme do Sul da Bahia e curso de extensão em oncologia pediátrica realizado nos dias 16 e 17 de dezembro de 2019 organizado pelo Núcleo de Estudos e Orientação em Oncohematologia Pediátrica (NEOOP) da Universidade Estadual de Santa Cruz. No primeiro dia, foi realizado o II Simpósio de Doença Falciforme, que teve como objetivo promover a difusão do conhecimento sobre a doença, estimulando a integração, troca de informações e experiências entre profissionais de saúde, comunidade acadêmica, gestores e pacientes, fortalecendo, dessa forma, os serviços de referência da região. No segundo dia, foi realizado o curso de extensão em oncologia pediátrica, no qual os ligantes palestraram sobre os principais cânceres infantis, sob a orientação da coordenadora da liga. O curso de extensão foi realizado para trazer atualizações à comunidade acadêmica, bem como, oportunizar aos estudantes a realização de práticas fundamentais ao processo de ensino-aprendizado. Por meio de aulas expositivas, previamente analisadas e ajustadas pela coordenadora, os ligantes ministraram palestras breves e atualizadas sobre hematopoese e ciclo celular, fisiopatologia tumoral e neoplasias pediátricas. O evento se encerrou com uma mesa redonda composta pela equipe multidisciplinar que discutiu sobre a importância da atuação conjunta dos profissionais de saúde no tratamento do câncer infanto-juvenil. A incidência da doença falciforme no Brasil varia de 1-3/1000 nascidos vivos, e na Bahia esse número chega a 1/650. A prevalência relatada do traço no estado pode chegar até 10%. Tendo em vista a relevância do tema para a região os profissionais de saúde presentes tiveram a oportunidade de transmitir seus conhecimentos, no âmbito das suas diferentes especialidades, acerca da doença. As palestras ministradas foram um importante instrumento para compartilhar informação entre profissionais de saúde, acadêmicos e o público em geral. A participação dos pacientes oportunizou um compartilhamento de relatos que vão além da abordagem científica, e que trabalham uma visão humanística acerca da doença. Assim, os participantes puderam ter mais informação do impacto da doença falciforme na vida dos pacientes, com a possibilidade de minimizar conceitos errôneos e estigmatizantes decorrentes do preconceito institucional, o qual os portadores de doença falciforme são submetidos. A participação do aluno conta como parte fundamental para sua formação acadêmica completa. Eventos desse caráter fornecem uma oportunidade de acesso a conteúdos relevantes e atualizados, aprofundando o conhecimento de um tema que não consegue ser contemplado na matriz curricular. Dessa forma, o II Simpósio de Doença Falciforme do Sul da Bahia e curso de extensão em oncologia pediátrica caracteriza-se como uma oportunidade ímpar de abranger a comunidade acadêmica e promover um aprimoramento biopsicossocial a respeito do tema. Além de funcionar como porta-voz para que os portadores de doença falciforme possam expor suas principais dificuldades para a comunidade em geral e estabelecer um diálogo com os principais gestores locais. Espera-se que outros eventos como esse sejam realizados futuramente e promovam ainda mais o papel social da universidade e do NEOOP.

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Hematology, Transfusion and Cell Therapy
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