Objetivos: Descrever a experiência de acadêmicos de medicina que compõem a Liga Acadêmica do Sangue (LISAN) da Universidade de Fortaleza, após a realização de eventos extracurriculares em formato EAD abertos ao público e acadêmicos da saúde. Material e métodos: Um dos pilares da liga é pautado nas atividades de extensão, onde geralmente são realizadas ações presenciais com enfoque de propagar formas de educação em saúde. Porém, devido a situação atípica que estamos inseridos a liga precisou se adaptar para um formato virtual, na qual as ferramentas de prática no ensino a distância tornaram-se fundamentais ao desenvolvimento desse processo. Estas atividades remotas foram possibilitadas por meio da disponibilidade dos professores ao ministrarem aulas, que inicialmente restritas aos membros da liga, após atingiram um maior alcance, com parcerias de outras ligas, das quais a Liga de Pediatria e a Liga de Pneumologia. A plataforma utilizada foi o Google Meet, onde um dos ligantes criava uma sala de vídeo chamada, no qual adicionava o docente e demais participantes. O docente disponibiliza seu material por meio do recurso do compartilhamento de tela presente no aplicativo. As ações realizadas foram duas aulas abertas com os títulos: “Aspectos clínicos e laboratoriais acerca da pandemia, com enfoque hematológico e pneumológico” e “Doença falciforme na infância”. Resultados e discussão: A LISAN por meio da plataforma on-line conseguiu atingir maior número de espectadores ao promover aulas remotas, o que trouxe vantagem para o reconhecimento da liga como uma atividade acadêmica extracurricular ativa. Dessa maneira, foi possível ampliar o conhecimento em hematologia de modo mais acessível, propagando o conhecimento de modo democrático e ampliando a margem de acessos ao não se restringir somente ao Ceará, mas proporcionando um alcance global. Conclusão: Diante do cenário causado pela pandemia do Covid-19, tornou-se necessária a adoção da metodologia de ensino à distância (EAD) como ferramenta de ensino nas Ligas Acadêmicas. Com isso, foi possível perceber o engajamento de alunos de todas as regiões brasileiras, acadêmicos dos mais diversos cursos na área da saúde. Assim, possibilitou a vantagem de expandir o ensino da hematologia de modo gratuito e sem fronteiras.
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