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Vol. 47. Núm. S3.
HEMO 2025 / III Simpósio Brasileiro de Citometria de Fluxo
(Outubro 2025)
Vol. 47. Núm. S3.
HEMO 2025 / III Simpósio Brasileiro de Citometria de Fluxo
(Outubro 2025)
ID - 2312
Acesso de texto completo
AGILIDADE NO MANEJO DA PTT: AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO OPERACIONAL DO SERVIÇO DE AFÉRESE AO LONGO DE 12 MESES, COM BASE NA APLICAÇÃO DE INDICADORES DE DESEMPENHO
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JS Alves, SLA Parente Filho, MF Nobre, MDC Magalhães, VM de Paiva, NCM de Castro, MDS Meireles, SAT Barbosa, SHB dos Santos, LEM Carvalho
Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará (HEMOCE), Fortaleza, CE, Brasil
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Vol. 47. Núm S3

HEMO 2025 / III Simpósio Brasileiro de Citometria de Fluxo

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Introdução

A púrpura trombocitopênica trombótica (PTT) é uma microangiopatia trombótica caracterizada por anemia hemolítica e trombocitopenia, causada por uma deficiência adquirida grave da enzima ADAMTS13, responsável por clivar o fator von Willebrand. Na ausência dessa enzima, formam-se multímeros anormais, causando microtrombos na circulação. Trata-se de uma urgência médica, portanto o início ágil do tratamento com plasmaférese (PLF) é fundamental para o sucesso terapêutico.

Objetivos

Descrever o indicador tempo de resposta (TR), que contabiliza o intervalo entre a solicitação formal de PLF e a realização do primeiro procedimento, bem como descrever os principais desafios para o atendimento ágil.

Material e métodos

Estudo descritivo e retrospectivo, baseado na análise de registros operacionais de procedimentos de PLF realizados em pacientes com suspeita de PTT, entre janeiro e dezembro de 2024. Foi considerada como meta de TR até 6 horas.

Resultados

Onze pacientes foram incluídos, com TRs que variaram entre 2,2h e 16,0h e estiveram dentro da meta em 8 (72,73%) casos. Todos necessitaram de passagem de catéter venoso central (CVC). A média e mediana dos tempos de resposta foram 4,98h e 3,58h, respectivamente. A média foi impactada por um caso de TR de 16 horas, devido à indisponibilidade de leito de UTI para realizar PLF, exigência da instituição solicitante.

Discussão e conclusão

Os resultados indicam que o TR para o início da PLF em pacientes com suspeita de PTT foi satisfatório em > 70% dos casos, demonstrando boa agilidade operacional, apesar da necessidade de CVC e questões logísticas das instituições solicitantes, que podem atrasar o início da PLF.

Conclusão

O uso do indicador TR mostrou-se eficaz para monitorar o desempenho do serviço e identificar oportunidades de melhoria. A disponibilidade de acesso e questões logísticas relacionadas às instituições solicitantes foram os principais desafios para um atendimento ágil, porém não impediram um desempenho satisfatório. O indicador contribui para estabelecer fluxos que facilitem superar tais desafios e agilizar o atendimento de pacientes com PTT, favorecendo o sucesso do tratamento.

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Hematology, Transfusion and Cell Therapy
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