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Vol. 42. Issue S2.
Pages 461-462 (November 2020)
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PAPEL DO ENFERMEIRO NO CONTROLE DA DOR EM PACIENTES ONCO-HEMATOLÓGICOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA
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C.O. Costaa,b, I.B.S. Monteiroa,b, A.O. Montelesa,b, G.L.O. Rodriguesa,b, R.R. Costaa,b, M.L.M. Brunoa,b, R.O.S. Martinsa,b, C.M.G. Freitasa,b
a Universidade Federal do Ceará (UFC), Fortaleza, CE, Brasil
b Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC), Universidade Federal do Ceará (UFC), Fortaleza, CE, Brasil
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Objetivo: Relatar a experiência de enfermeiros no controle da dor em pacientes onco-hematológicos em um hospital de ensino em Fortaleza, Ceará. Metodologia: estudo descritivo do tipo relato de experiência sobre o papel do enfermeiro no controle da dor em pacientes onco-hematológicos em um hospital de ensino. A experiência foi vivenciada por enfermeiros residentes em onco-hematologia, no período de maio a julho de 2020. Resultados: Durante o período de prática assistencial dos enfermeiros residentes, estes identificava os pacientes com dor durante a assistência, sendo verificado pelo enfermeiro a localização da dor, o tipo, a intensidade e frequência. A dor é uma das possíveis queixas dos pacientes onco-hematológicos, sendo prescrito tratamento medicamentoso para controle contínuo ou se necessário. Durante o desempenho das atividades dos residentes ocorram casos de pacientes que tiveram persistência ou aumento da intensidade da dor, podendo esta está relacionada a fatores como a doença hematológica de base do paciente ou até mesmo a fatores psicológicos e sociais. O hospital possui um serviço especializado em dor, sendo este acionado pela equipe multiprofissional sempre que há necessidade. A equipe especializada em dor realiza visita no leito do paciente, sendo realizada uma avaliação da dor e implementação de outras terapêuticas para controle da dor disponíveis na instituição. Concomitante a isso é realizada uma abordagem pela equipe multiprofissional envolvendo serviço de psicologia, serviço social, farmácia, nutrição e fisioterapia para avaliar outras situações casuísticas da dor inerentes aos pacientes. Medidas não farmacológicas também foram utilizadas pelos residentes para alívio da dor nos pacientes como: uso de crioterapia local e massagem de conforto. Com a implementação das intervenções descritas os residentes observaram melhora no estado geral físico e psicológico dos pacientes. Discussão: A dor pode ser uma das queixas de pacientes onco-hematológicos hospitalizados, tendo o enfermeiro papel de suma importância no controle da dor, atuando no diagnóstico, intervenção e monitorização dos resultados do tratamento, na comunicação das informações sobre a dor do paciente, como membro da equipe de saúde. A dor é uma experiência subjetiva e pessoal do indivíduo. A sua severidade não depende diretamente da extensão da lesão, podendo outros fatores influenciar no processo de enfrentamento, sendo alguns deles a fadiga, o estresse, a ansiedade e a depressão. Conclusão: O profissional de enfermagem atua de forma direta e indireta no controle da dor em pacientes onco-hematológicos hospitalizados, estes prestam assistência contínua e ininterrupta aos pacientes. O controle da dor impacta diretamente na qualidade de vida dos pacientes e possibilita que estes desempenhem atividades diárias mesmo no ambiente hospitalar.

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Hematology, Transfusion and Cell Therapy
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