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Vol. 42. Issue S2.
Pages 377-378 (November 2020)
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Vol. 42. Issue S2.
Pages 377-378 (November 2020)
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O MEIO AMBIENTE E A HEMOFILIA: O PROCESSO DE ACEITAÇÃO E AUTO-CUIDADO
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W.S. Telesa, R.D.L. Santosb, P.C.C.S. Juniorb, R.N. Santosb, C.N.D. Santosb
a Centro de Hemoterapia de Sergipe, Aracaju, SE, Brasil
b Universidade Tiradentes (UNIT), Aracaju, SE, Brasil
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Denominada como uma coagulopatia a hemofilia é classificada distúrbio hereditário da coagulação sanguínea causada pela deficiência dos fatores VIII e IX da coagulação (proteínas plasmáticas do sangue responsáveis pela ativação do processo de coagulação sanguínea). Podem ser de dos tipos: A hemofilia do tipo A que indica a deficiência do fator VIII e a hemofilia do tipo B, caracterizada pela deficiência do fator IX. Foram realizadas duas dinâmicas envolvendo crianças hemofílicas e aos pais ou responsáveis atendidas no Hemocentro Coordenador de Sergipe – HEMOSE, nos dias 05 e 06 de setembro de 2019. Para iniciar a análise, utilizamos as variáveis que Friedmann (1996) considera que uma atividade lúdica necessita ter variáveis como: ação física e mental, tempo e espaço, parceiro(s), relação entre fins e meios e objetos. O presente trabalho teve como objetivo a utilização do meio ambiente com plantação de mudas de flores azaléias – Rhododendron simsie, recurso audiovisual para auxiliar as crianças com hemofilia no entendimento da doença, visando conscientiza-las em relação aos cuidados que deveriam ter consigo e em relação às restrições que enfrentarão por toda a vida. Para a atividade de construção das plantações das mudas, foi utilizado, o espaço de jardinagem do Hemocentro, plantas, cartilhas sobre hemofilia. Procuramos levantar as opiniões das crianças a respeito do meio ambiente, sobre cuidados sobre hemofilia. Em seguida, para contextualizar a atividade, apresentamos um vídeo didático sobre a importância dos cuidados preventivos a criança com hemofilia. Com acompanhamento da equipe multidisciplinar o trabalho foi sendo desenvolvido. Iniciamos solicitando às crianças que pegasse o vasinho com a planta e colocasse na areia que já estava cavada no diâmetro do vaso e ao mesmo tempo foi informado que esse vasinho com a planta depois de plantado, necessitava de cuidados, para seu desenvolvimento. Em seguida foi dito que a saúde do corpo necessitava de cuidados iguais, principalmente que era portador de hemofilia, enfatizando a adesão da visita ao ambulatório para os devidos cuidados. As crianças contavam sobre o que estavam pintando, repetiam as instruções, misturavam as tinhas. Em seguida foi orientado sobre a importância da natureza e foi dito que a natureza representa o espaço utilizado para brincar ou praticar esportes, mas que há limitações em relação às atividades físicas que podem praticar. Finalizando foi dito sobre a importância do sol para o desenvolvimento da planta, e foi enfatizado que o sol, representava a adesão ao tratamento afim de que pudesse desfrutar de uma melhor qualidade de vida. As crianças conversavam entre si sobre as plantas e em conjunto começaram a cobrir com areia Através do lúdico as crianças portadoras de hemofilia conseguirão um entendimento e aprendizagem significativa e de qualidade sem que eles se sintam “forçados” a adquirir conhecimentos. A aprendizagem acontecerá naturalmente com o auxílio destes recursos já se sentem atraídos ao que prende sua atenção, sendo esse um incentivo a mais para ser inserido no ambiente ambulatorial, desta forma o paciente fará uso do divertimento para aprender. Esta ação deve ser constantemente desenvolvida na prática educacional, das crianças portadoras de hemofilia que traz elementos novos com as quais ele deve saber lidar, durante a existência em relação aos cuidados e prevenção a serem tomadas para que haja qualidade de vida.

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Hematology, Transfusion and Cell Therapy
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