A Organização Mundial de Saúde-OMS (2014), estima que em torno de 10% a 25% dos resíduos gerados pelos prestadores de serviços de saúde são considerados potencialmente infectantes, podendo provocar riscos ambientais e à saúde humana, tal fato consolida a importância de seu gerenciamento. Este estudo propôs a análise do gerenciamento e o potencial da segregação dos Resíduos de Serviços de Saúde (RSS) em um hemocentro localizado em Belém/PA, no ano de 2019. Utilizou-se a metodologia observacional e descritiva, quali-quantitativa, com análise documental, catalogando o volume produzido, estabelecendo a correlação com a RDC n° 222/2018. A análise revelou que o hemocentro estabelece procedimentos e treinamentos conforme descritos em seu Programa de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS). Atestou-se, ainda, o cumprimento de todas as etapas de coleta, transporte interno, armazenamento temporário, transporte externo, destinação e disposição final ambientalmente adequada. Os dados levantados apontaram uma produção média de 5.508,82 kg de resíduos gerados mensalmente, com 0,729g de resíduo do grupo A e E gerado por bolsa de sangue, outro dado relevante é o percentual obtido de 91% como parâmetro de alcance da eficiência, entre os setores internos, e, fazendo uma análise dos resíduos gerados em 2012 com os do ano de 2019 constatou-se uma redução de mais de 40% dos resíduos do grupo D/NR, no global a taxa de redução foi de 8%. Recomenda-se este estudo para embasar futuros trabalhos a fim de cooperar com as instituições geradoras dos resíduos,com características semelhantes aos produzidos no hemocentro, a criar seu planejamento pautadas nas recomendações sugeridas nas resoluções discriminadas neste estudo.