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Vol. 44. Issue S2.
Pages S452-S453 (October 2022)
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MELHORIA NO ATENDIMENTO DAS REQUISIÇÕES TRANSFUSIONAIS DE URGÊNCIA
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ECBLS Bastos, TA Fonseca, TS Angelo, SC Oliveira, A Larrubia
Hospital Beneficência Portuguesa (Hospital BP), São Paulo, SP, Brasil
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Vol. 44. Issue S2
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Ao avaliar as requisições de transfusões de urgência, tínhamos a dificuldade no atendimento das reais urgências transfusionais devido os seguintes motivos:- Solicitação de requisição com modalidade inadequada de acordo com critérios de urgência como: estado geral do paciente, exames de hemograma, ausência de instabilidade hemodinâmica e/ou sangramentos;- A enfermagem das unidades não priorizam o atendimento das requisições de urgências ao programarem as rotinas da unidade como:banho, exames, aprazamento das medicações, etc; - Falta de aplicação do TCLE por parte da equipe médica no momento da solicitação de transfusão; Metologia: Ishikawa e PDSA.Tempo: Indicador monitorado desde de 2019,pois as metas estabelecidas não eram atingidas de forma esperada.Indicador continuo: quantidade mensal de requisições de urgência. Iniciamos um trabalho específico a partir de julho/2020 até a presente data.Meta: 100%.Ações: Através de reuniões mensais com a equipe multidisciplinar de hemoterapia, identificamos as principais dificuldades e traçamos estratégias para melhoria do processo.- Identificamos que os critérios para as modalidades das requisições eram inadequados e não atendiam a expectativa do médico solicitante. No comitê transfusional a equipe médica do banco de sangue alinhou com as demais equipes as necessidades x modalidades da requisição de transfusão;- Pontuado a importância da aplicação do TCLE no momento da solicitação de transfusão pelo médico solicitante. - O Banco de Sangue notifica o médico que realiza solicitação de transfusão de hemocomponentes sem TCLE. - Realizamos reunião mensal com a gerencia de enfermagem para divulgação dos dados que impactam nos processos transfusionais.- Acompanhamento em tempo real das requisições de urgência, onde o enfermeiro entra em contato com a unidade para identificar se o paciente irá receber a transfusão dentro das 03 horas preconizadas, e se caso houver algum processo que impacte no atendimento sugerimos que seja reavaliado a modalidade da requisição, e se necessário alterar a modalidade de urgência para não urgente e/ou programada a leito. As ações em conjunto com a enfermagem das unidades para priorizar e/ou melhor avaliar o tipo de solicitação transfusional, é o ponto chave do planejamento assistencial dado ao paciente, que necessite de transfusão. o monitoramento deve ser continuo a fim de conscientizar o médico prescritor dos tempos preconizados para os atendimentos de urgência e da obrigatoriedade da aplicação do termo de consentimento livre e esclarecido. Mitigar os impactos e/ou riscos ao cliente relacionados ao atraso transfusional de urgência;- Elevação significativa no atendimento transfusional de urgência em média de 78,65% para 97,06%;- Através da iniciativa identificamos os reais critérios de avaliação/definição das modalidades de requisição, melhor priorização das rotinas de enfermagem para atendimento em tempo hábil e necessário e monitoramento e tratativa das requisições em tempo real.- Monitoramento contínuo dos atendimentos/requisições pela enfermagem e equipe médica.- Entendemos que, quão maior o envolvimento e adesão no processo transfusional da equipe multidisciplinar teremos menor impacto negativo no atendimento transfusional. Obtivemos uma melhora significativa na adesão dos atendimentos as requisições de urgência em até 3 horas, em média de 78,65% para 97,06%.

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Hematology, Transfusion and Cell Therapy
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