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Vol. 45. Issue S4.
HEMO 2023
Pages S806 (October 2023)
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HEMO 2023
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AVALIAÇÃO DO PERFIL DE INAPTIDÃO SOROLÓGICA DO SERVIÇO DE HEMOTERAPIA DO HOSPITAL FEDERAL DOS SERVIDORES DO ESTADO (HFSE) NO PERÍODO DE 2018 A 2022
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CPU Brandão, VAL Silva, CDD Coelho, SMA Salim, LXD Santos, PS Oliveira, SSR Faria, CSMN Ferreira, EM Manes, DSA Pereira
Hospital Federal dos Servidores do Estado (HFSE), Rio de Janeiro, RJ, Brasil
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Vol. 45. Issue S4

HEMO 2023

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Objetivo

Avaliar o perfil de inaptidão sorológica do Serviço de Hemoterapia no período de 2018 a 2022, comparar com a base de dados nacional e levantar os possíveis fatores interferentes.

Método

Foi feito um estudo retrospectivo com os dados obtidos através da análise estatística anual do sistema informatizado Hemovida no período de 01/02/2018 a 31/12/2022. Os dados foram comparados com a base de dados Nacional e da região sudeste do Brasil de acordo com o 9º Boletim de Produção Hemoterápica – HEMOPROD 2020. Estes dados foram correlacionados com os registros de validações, não conformidades, registros da captação e da triagem clínica.

Resultados

O Hemonúcleo reabriu suas portas em 20/02/2018 após dois anos de interdição para obras, período de treinamentos e ajustes. No período de 20/02/2018 a 31/12/2022 foram testadas 16.342 amostras. A taxa de inaptidão sorológica reduziu de 2018 até 2022 sendo respectivamente, 8,86% (2018), 7,53% (2019), 6,51% (2020), 4,60% (2021) e 4,49% (2022). Como resultado, de 2018 a 2022 houve uma redução de 4,37% na taxa de inaptidão em sorologia e a aptidão acumulada do período foi de 94%. As menores taxas de doenças transmissíveis pelo sangue foram registradas em 2022. Sífilis e Hepatite B (anti-HBc) são as doenças mais prevalentes (2,45% e 1,31%, respectivamente), seguido do HCV (0,35%). As taxas registradas no Brasil através do HEMPROD 2020 no âmbito nacional e do sudeste são respectivamente: Sífilis 1,08% e 1,38%, anti-HBc 1,06% e 1,01%, e anti-HCV 0,22% e 0,19%. As demais doenças infeciosas analisadas: HIV, HTLV, Chagas e Hepatite B (HBsAg) apresentaram taxas menores que as médias nacionais e da região sudeste. Os fatores que contribuíram para a redução das taxas de inaptidão sorológica foram: validação dos tubos de coleta de sangue e treinamento sobre o manuseio dos tubos de coleta; desenvolvimento de trabalho em parceria com a assessoria científica e aprimoramento do desempenho da plataforma de imunoensaio automatizado de quimiluminescência; estruturação do setor de captação de doadores com equipe especializada da enfermagem; treinamento do setor de triagem clínica do doador, trazendo um doador mais consciente sobre a importância das informações prestadas.

Conclusão

Após a reabertura do Hemonúcleo observamos que as taxas de inaptidão sorológica do HFSE estão reduzindo progressivamente e encontram-se cada vez mais próximas às taxas de inaptidão nacionais. Podemos concluir que o acompanhamento realizado durante esse período foi de extrema importância na identificação dos aspectos que influenciaram diretamente na redução das taxas de inaptidão sorológica do HFSE e das oportunidades de melhorias.

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Hematology, Transfusion and Cell Therapy
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