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Vol. 47. Núm. S3.
HEMO 2025 / III Simpósio Brasileiro de Citometria de Fluxo
(Outubro 2025)
Vol. 47. Núm. S3.
HEMO 2025 / III Simpósio Brasileiro de Citometria de Fluxo
(Outubro 2025)
ID - 702
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RELATO DE EXPERIÊNCIA: ACOLHIMENTO DE ENFERMAGEM EM HEMATOLOGIA - ANÁLISE COMPARATIVA 2024/2025
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LOPD Assunção, CID Valente, SMS Trindade, SDC Coroa, SJ Sales
HEMOPA, Belém, PA, Brasil
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Vol. 47. Núm S3

HEMO 2025 / III Simpósio Brasileiro de Citometria de Fluxo

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Introdução

A prática da acolhimento de enfermagem em serviços especializados, como a hematologia, representa um ponto crucial para o acolhimento, classificação de risco e organização da assistência ao paciente. Este relato de experiência tem como objetivo compartilhar a vivência profissional durante a condução e acompanhamento das triagens realizadas no serviço ambulatorial da Fundação Centro de Hemoterapia e Hematologia do Pará, destacando as principais mudanças e desafios enfrentados nos anos de 2024 e 2025.

Descrição do caso

A experiência descrita compreende o período de janeiro de 2024 a julho de 2025. A atuação da enfermagem envolveu triagens, orientação, encaminhamentos e monitoramento de pacientes com doenças hematológicas. Observou-se em 2024 uma produção de 1.338 triagens e, em 2025, até julho, 1.042 atendimentos. Notou-se predominância do sexo feminino e ampla faixa etária, com média de idade mais baixa em 2025. As hemoglobinopatias foram as patologias mais prevalentes, principalmente as variantes da doença falciforme. Em 2025, observou-se também um crescimento de casos de PTI e continuidade significativa de atendimentos para anemia A/E e outras anemias raras. A Doença de Gaucher, apesar de rara, apareceu em ambos os anos. As atividades técnicas de controle de hemoglobina ganharam destaque, com aumento expressivo em 2025, indicando foco maior no acompanhamento clínico. As condutas mais comuns foram orientações, prescrição de PAH e encaminhamentos especializados. Um dos principais desafios enfrentados foi a redução do número de atendimentos novos em 2025, o que exigiu reavaliação de fluxos e maior integração com outras equipes multidisciplinares. A sazonalidade, reorganização da agenda e redefinição de critérios de triagem foram estratégias adotadas para otimizar o atendimento. A equipe de enfermagem também fortaleceu ações educativas e de orientação, sobretudo para novos casos e retornos frequentes.

Conclusão

A vivência nos dois anos mostrou a importância do planejamento e da continuidade da assistência em hematologia. A triagem de enfermagem demonstrou-se fundamental para a identificação precoce de agravos, acolhimento humanizado e orientação segura dos usuários. A análise comparativa entre os dois anos contribuiu para revisar práticas e reforçar a vigilância epidemiológica. Destaca-se a importância de manter a capacitação da equipe e o uso de dados em tempo real para a tomada de decisão. Essa experiência reafirma o papel essencial da enfermagem na linha de frente do cuidado hematológico.

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Hematology, Transfusion and Cell Therapy
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