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Vol. 47. Núm. S3.
HEMO 2025 / III Simpósio Brasileiro de Citometria de Fluxo
(Outubro 2025)
Vol. 47. Núm. S3.
HEMO 2025 / III Simpósio Brasileiro de Citometria de Fluxo
(Outubro 2025)
ID – 1170
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PRINCIPAIS REAÇÕES ADVERSAS À DOAÇÃO DE SANGUE TOTAL EM UM HEMOCENTRO DO RIO GRANDE DO NORTE
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MdCdS Lira, SdSM de Oliveira, ML Cortez
Hemocentro Dalton Cunha, Natal, RN, Brasil
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Vol. 47. Núm S3

HEMO 2025 / III Simpósio Brasileiro de Citometria de Fluxo

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Introdução

Reações adversas à doação de sangue total são respostas involuntárias do organismo do doador, mesmo com todos os cuidados adotados pelas equipes assistenciais. Embora a maioria das doações ocorra sem intercorrências, alguns doadores podem apresentar reações leves, exigindo atenção especializada. Em determinados hemocentros, é observada maior incidência dessas reações entre doadores que realizam a doação pela primeira vez.

Objetivos

Identificar os tipos de reações adversas mais prevalentes entre os doadores de sangue total atendidos em um hemocentro público do Rio Grande do Norte e investigar possíveis fatores associados, visando a implementação de estratégias para a redução desses eventos.

Material e métodos

Estudo descritivo de natureza quantitativa, baseado em dados extraídos do Sistema de Indicadores do Hemocentro. Foram analisadas informações registradas mensalmente no período de janeiro a dezembro de 2024, com o intuito de monitorar e avaliar a frequência de reações adversas à doação.

Resultados

No ano de 2024 foram realizadas 46.514 doações de sangue total, destes 341 doadores apresentaram alguma reação adversa. As reações adversas apresentadas pelos doadores foram: Convulsão, desconforte/palidez cutânea, hipotensão/sudorese, náusea/vômito, parestesia/calafrio, perda de consciência, tetania, tontura/sonolência, espasmos musculares, outros, representando um total de 0,7% de todas as doações de sangue total realizadas. As reações adversas apresentaram o seguinte perfil: 33,8% hipotensão/sudorese, 25,8% desconforto/palidez, 15,6% tontura/sonolência, 12,6% náusea/vômito, perda de consciência 4,3%, outros 3,5%, parestesia/calafrio 1,9%, espasmos musculares 1,6%, tetania 0,6%, convulsão 0,3%.

Discussão e conclusão

Apesar de a taxa de reações adversas ser considerada baixa, seus efeitos podem impactar negativamente a experiência do doador e dificultar sua fidelização, além de influenciar a percepção pública sobre a doação. Dessa forma, a atuação da equipe de enfermagem é essencial na identificação precoce e manejo adequado desses eventos, bem como na oferta de um ambiente acolhedor e seguro que promova conforto e confiança ao doador. O cuidado humanizado, aliado à comunicação clara durante todo o processo da doação, é fundamental para reduzir a ocorrência de reações adversas e favorecer a adesão contínua dos doadores. Investir em treinamento e protocolos de prevenção contribui para a qualidade da assistência e para a manutenção dos estoques de sangue.

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Hematology, Transfusion and Cell Therapy
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