HEMO 2025 / III Simpósio Brasileiro de Citometria de Fluxo
Mais dadosA triagem clínica é etapa fundamental para garantir a segurança do doador e do receptor. A análise das principais causas de inaptidão permite direcionar ações de prevenção, educação e melhoria dos processos. Este trabalho apresenta os principais motivos de inaptidão, visando subsidiar estratégias para reduzir índices e otimizar a captação de doadores.
ObjetivosAvaliar as principais inaptidões clínicas na triagem clínica – Posto de Coleta Sorocaba da COLSAN – Associação Beneficente de Coleta de Sangue, considerando as causas e o perfil de acordo com o gênero do doador.
Material e métodosEstudo descritivo, retrospectivo, realizado com base nos dados registradas em unidades de coleta da COLSAN entre janeiro de 2024 a abril de 2025.
DiscussãoForam registradas 3582 inaptidões na triagem, sendo doadores do sexo feminino 54% e doadores do sexo masculino 46%. As principais causas de inaptidão são: uso de medicamentos (18%), procedimento endoscópico/colonoscopia (16,4%), tatuagem/ piercing/maquiagem definitiva (10%), relação sexual de risco (8,3%) e hipertensão arterial (6,2%). A prevalência maior de inaptidão do sexo feminino foram: procedimento endoscópico/ colonoscopia, tatuagem/ piercing/maquiagem definitiva, relação sexual de risco, hematócrito baixo, infecção/febre, cirurgia temporária 1 mês, queixas inespecíficas, pulso alterado, doença do sangue temporária, doença cardíaca, antecedente de neoplasia, procedimento estético, doença reumática, doença endócrina. A prevalência maior de inaptidão no gênero masculino foram: uso de medicamento, procedimento endoscópico/ colonoscopia, relação sexual de risco, hipertensão arterial, antecedente de malária, doença cardíaca, uso de drogas e convulsão. As outras causas de inaptidão são similares entre doadores do sexo feminino e do sexo masculino.
ConclusãoA análise detalhada das inaptidões dos doadores de sangue deve ser realizada com rigor, especialmente durante a triagem clínica, a fim de garantir a segurança e a eficácia do processo de doação, protegendo tanto os doadores quanto os receptores.




