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Vol. 47. Núm. S3.
HEMO 2025 / III Simpósio Brasileiro de Citometria de Fluxo
(Outubro 2025)
Vol. 47. Núm. S3.
HEMO 2025 / III Simpósio Brasileiro de Citometria de Fluxo
(Outubro 2025)
ID - 2413
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O PAPEL DA ENFERMAGEM NO TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA DESDE A COLETA DE CÉLULAS-TRONCO HEMATOPOÉTICAS: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
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HAG Inácia
Pulsa Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, Brasil
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Vol. 47. Núm S3

HEMO 2025 / III Simpósio Brasileiro de Citometria de Fluxo

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Introdução

O transplante de medula óssea (TMO) é um procedimento que visa substituir uma medula óssea doente ou danificada por uma medula saudável, mediante a infusão de células-tronco hematopoiéticas via intravenosa. Esse tratamento é recomendado para vários tipos de neoplasias do sangue, como leucemia, linfoma e mieloma múltiplo, além de outras doenças hematológicas autoimunes e imunodeficiências. O transplante de medula óssea (TMO) é um processo complexo que envolve várias etapas e requer uma equipe multidisciplinar qualificada. O enfermeiro tem um papel fundamental em todas as fases do cuidado, desde a preparação pré-transplante até o manejo de complicações pós-transplante. Isso inclui preparar doadores e receptores, realizar a infusão de células-tronco e gerenciar complicações.

Objetivos

Abordar o papel da enfermagem no procedimento de transplante de medula óssea em todas as fases do cuidado, desde a coleta de células hematopoiéticas, preparação pré-transplante até o manejo de complicações pós-transplante.

Material e métodos

Trata-se de uma revisão bibliográfica do tipo integrativa, com a identificação, seleção, avaliação e síntese de informações relevantes a partir da pergunta norteadora “Qual o papel e a importância da enfermagem no transplante de medula óssea?”.

Discussão e conclusão

A coleta das células-tronco hematopoiéticas pode ser feita através de várias fontes, incluindo medula óssea, sangue periférico e cordão umbilical. O procedimento é considerado bem-sucedido quando a medula transplantada se recupera e começa a produzir células sanguíneas saudáveis e funcionais a partir das células do doador. No Brasil, o Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) estabeleceu as primeiras diretrizes para a atuação do enfermeiro no TMO (COFEN 200/97), normatizando a atuação da equipe de enfermagem em processos de doação e transplante de órgãos, tecidos e células. Desde então, novas regulamentações foram publicadas para esclarecer e delimitar as responsabilidades. Uma vez que sua atuação no contexto hospitalar envolve os campos gerenciais, assistenciais, além de ensino e pesquisa, o enfermeiro precisa de conhecimento especializado, habilidades de tomada de decisão e competências clínicas para fornecer cuidado personalizado e eficaz. Ainda que seja uma opção terapêutica viável, o transplante de células-tronco hematopoiéticas (TCTH) é um procedimento complexo e intensivo, com duração prolongada e envolvendo várias etapas. Da mesma forma, o cuidado de enfermagem para estes pacientes exige alta competência. O sucesso do transplante depende fortemente do papel do enfermeiro em todas as etapas do procedimento, sendo sua responsabilidade personalizar e gerenciar cada fase. A equipe de enfermagem em transplante de células-tronco hematopoiéticas necessita possuir qualificações e experiência técnica, bem como a assistência de enfermagem precisa ser avaliada de forma contínua e aprofundada. É importante então que as atividades de enfermagem sejam mapeadas e controladas para definir claramente seus objetivos e funções, permitindo também a avaliação da qualidade do atendimento com base nas funções exercidas.

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Hematology, Transfusion and Cell Therapy
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