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Vol. 47. Núm. S3.
HEMO 2025 / III Simpósio Brasileiro de Citometria de Fluxo
(Outubro 2025)
Vol. 47. Núm. S3.
HEMO 2025 / III Simpósio Brasileiro de Citometria de Fluxo
(Outubro 2025)
ID - 1510
Acesso de texto completo
MANIFESTAÇÕES DO LINFOMA FOLICULAR DE ALTO RISCO EM REGIÃO DE CABEÇA E PESCOÇO: RELATO DE CASO
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MAS Pereiraa, RB Espinhosaa, GS Nishimuraa, JCCX Júniorb, GI Miyaharaa, DG Bernabéa, MS Urazakic, GM Cortopassic, VB Valented
a Centro de Oncologia Bucal, Faculdade de Odontologia, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho“ (FOA-Unesp), Araçatuba, SP, Brasil
b Instituto de Patologia de Araçatuba (IPAT), Araçatuba, SP, Brasil
c Centro de Tratamento Oncológico, Hospital Santa Casa de Araçatuba, Araçatuba, SP, Brasil
d Centro de Oncologia Bucal, Faculdade de Odontologia, Araçatuba SP Brasil
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Vol. 47. Núm S3

HEMO 2025 / III Simpósio Brasileiro de Citometria de Fluxo

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Introdução

O linfoma folicular de alto risco origina-se de células B anormais e manifesta-se geralmente como linfadenopatias podendo afetar baço, fígado e medula óssea. Trata-se de um linfoma não Hodgkin indolente cujos sinais e sintomas ocorrem com a exacerbação ou progressão da doença e incluem, por exemplo, perda de peso, febre e fadiga. Este relatório apresenta o caso de uma paciente idosa com manifestações nodais e extranodais do linfoma folicular de alto risco em região de cabeça e pescoço.

Descrição do caso

Mulher indígena, com 86 anos, foi encaminhada à equipe do nosso projeto de extensão em onco-hematologia (Processo: 2025/9673; PROEC-UNESP) para avaliação de lesões bilaterais nos terços médio e inferior de face, região alta do pescoço e mucosa palpebral superior com dois anos de evolução. Durante a anamnese, a paciente relatou ser ex-tabagista, apresentou histórico de depressão e hipertensão e queixou-se de dor leve nas pernas (score: 2; EVA). No exame físico, diversas linfadenopatias bilaterais foram identificadas nas cadeias submentoniana, submandibular e cervical alta. Na região parotídea, em ambos os lados, notou-se um aumento volumétrico indolor medindo aproximadamente 5 cm no maior diâmetro. Além disso, crescimentos nodulares também foram observados bilateralmente nas mucosas palpebrais superiores. Os aspectos clínicos levaram à suspeita de um linfoma não Hodgkin de curso indolente. A biopsia linfonodal foi realizada. Os achados morfológicos associados ao estudo imunohistoquímico foram consistentes com linfoma folicular de baixo grau (grau 1/2). As reações imunohistoquímicas foram negativas para a Ciclina D1 e positivas para CD3, CD20, Bcl2, Bcl6, CD10, CD23, CD5, CD43 e Ki-67. A tomografia por emissão de pósitrons/tomografia computadorizada (PET/CT) demonstrou a atividade da doença em: linfonodos submandibulares e cervicais, parótidas, baço, interior de câmara gástrica, músculo psoas esquerdo e regiões lacrimais, torácicas e adrenais. Após o estadiamento da doença (grau 1/2 FLIP 4 - alto risco), a paciente iniciou o protocolo de tratamento com rituximabe, ciclofosfamida, doxorrubicina e vincristina (R-mini-CHOP). A paciente apresentou resolução parcial das lesões nodais e extranodais em região de cabeça e pescoço após o primeiro ciclo de quimioterapia e será submetida ao segundo ciclo do protocolo R-mini-CHOP.

Conclusão

Atualmente, segue em acompanhamento pelas equipes interdisciplinares vinculadas ao projeto de extensão.

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Hematology, Transfusion and Cell Therapy
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