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Vol. 47. Núm. S3.
HEMO 2025 / III Simpósio Brasileiro de Citometria de Fluxo
(Outubro 2025)
Vol. 47. Núm. S3.
HEMO 2025 / III Simpósio Brasileiro de Citometria de Fluxo
(Outubro 2025)
ID - 789
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LINFOMA CUTÂNEO DE CÉLULAS T DIAGNOSTICADO EM UM PACIENTE COM LESÕES EXTENSAS NA FACE
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JT Freitas dos Santosa, MA Sanches Pereiraa, GM Kayaharaa, JC Caldeira Xavier Júniorb, GI Miyaharaa, DG Bernabéa, MS Urazakic, GM Cortopassic, VB Valentea
a Centro de Oncologia Bucal, Faculdade de Odontologia, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho“ (FOA-Unesp), Araçatuba, SP, Brasil
b Instituto de Patologia de Araçatuba (IPAT), Araçatuba, SP, Brasil
c Centro de Tratamento Oncológico, Hospital Santa Casa de Araçatuba, Araçatuba, SP, Brasil
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HEMO 2025 / III Simpósio Brasileiro de Citometria de Fluxo

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Introdução

O linfoma cutâneo de células T (LCCT) é um tipo raro de linfoma não-Hodgkin que afeta a pele e pode atingir outros órgãos e estruturas. O LCCT origina-se de linfócitos T malignos e manifesta-se clinicamente como manchas, placas e/ou nódulos avermelhados assemelhando-se com doenças cutâneas como a dermatite atópica e a psoríase. Perda de peso, febre baixa, fadiga, esplenomegalia e linfadenopatias também podem ocorrer. Mais de 80% dos pacientes com LCCT apresenta coceira intensa e sangramento devido à disseminação da doença de uma região afetada para outras previamente livres de neoplasia.

Descrição do caso

Este relato apresenta o caso raro de um paciente diagnosticado com LCCT tipo micose fungoide foliculotrópica. Homem pardo, com 69 anos, foi encaminhado à equipe do nosso projeto de extensão em onco-hematologia (Processo: 2025/9673; PROEC-Unesp) para a investigação de extensas lesões cutâneas em face. Durante a anamnese, o paciente relatou ser tabagista e ter diabetes mellitus tipo 2 e queixou-se de prurido intenso na face e nos membros superiores. O paciente apresentou incômodo constante com as lesões em pele, que exibiam descamação e sangramento. No exame físico foram identificadas linfonodomegalias nas cadeias cervicais de ambos os lados e diversos nódulos ulcerados, arroxeados, com tamanhos variados nas regiões de ângulo de boca, mento e processo zigomático-frontal esquerdo. Observou-se manchas arroxeadas por toda extensão do arco palatoglosso e úvula. Os achados foram consistentes com a apresentação clínica do LCCT/micose fungoide. Assim, realizou-se a biopsia de uma lesão cutânea. Os achados morfológicos associados ao estudo imunohistoquímico levaram ao diagnóstico de LCCT tipo micose fungoide foliculotrópica. As reações imunohistoquímicas foram negativas para CD20 e CD4 e positivas para CD3, CD8, CD7 e CD30. Exames de imagem demonstraram múltiplas linfonodomegalias esparsas difusamente pelas cadeias cervicais, a de maior aspecto heterogêneo no nível IA direito medindo cerca de 2,6 cm por 2,6 cm.

Conclusão

Após o estadiamento da doença (T3NxM0B0), o paciente foi submetido ao tratamento com rituximabe, ciclofosfamida, doxorrubicina e vincristina (Mini R-CHOP). No entanto, apresentou significativa progressão do LCCT falecendo antes de finalizar o protocolo de tratamento.

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Hematology, Transfusion and Cell Therapy
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