HEMO 2025 / III Simpósio Brasileiro de Citometria de Fluxo
Mais dadosO presente trabalho tem como objetivo estimular o jovem estudante a partir dos 16 anos a se tornar um potencial doador de sangue, e, ou multiplicador consciente dentro e fora das escolas. A relevância do tema se justifica pelo baixo índice de doadores recomendado pela OMS, e principalmente pelos vários períodos críticos que Hemocentros de todo o país enfrentam por falta de doadores. O problema de pesquisa consiste na cultura de todos os envolvidos, a equipe gestora e pedagógica tem que se tornarem colaboradores/facilitadores, o que terão que ser conscientizados a enxergar a questão pelo menos como “matéria transversal” (BNCC. 2019), vez que, o acesso aos alunos nessa faixa etária enfrenta vários óbices que vai do acesso ao ambiente escolar, ao superar a imposição da cultura da sensualização precoce, que na moda e sem filtros de maturidade, se expõe as ISTs, uso e abuso do álcool e drogas. Acabando desqualificando esses jovens pelas exposições que poderiam ser evitadas, se houvessem mais campanhas de conscientização voltada a esse público.
ObjetivosFase 1 – Diagnóstico inicial: A primeira etapa consistiu na aplicação de um questionário junto aos estudantes, com o objetivo de identificar o conhecimento prévio sobre o tema abordado. A coleta inicial de dados foi realizada com alunos do ensino médio da Escola Pública Culto a Ciência em Campinas-SP, com 52 participantes. As perguntas foram estruturadas para avaliar o nível de informação, percepção e atitudes relacionadas ao tema. Fase 2 – Ações de conscientização: Com base nos resultados da etapa inicial, desenvolveu-se atividades de conscientização (palestras, rodas de conversa, distribuição de materiais informativos, participação de Feiras de Ciências). Essas ações tiveram como objetivo ampliar o conhecimento dos estudantes e promover reflexão sobre o tema. Fase 3 – Implementação e avaliação: Após as ações de conscientização, foi realizada a etapa prática do projeto, que envolveu a aplicação de estratégias voltadas à mudança de comportamento ou engajamento dos alunos. Ao final, foi feita um mutirão de doadores de sangue com parceria do Hemocentro da Unicamp para avaliar os impactos das ações, evidenciando um aumento significativo nos índices de conscientização e participação estudantil, obtendo 73 cadastrados, 61 bolsas de sangue com 27,450L de sangue, impactando 244 pacientes.
Material e métodosEste estudo caracteriza-se como uma pesquisa aplicada, de abordagem qualitativa e quantitativa, com foco na análise de percepção e mudança de comportamento em ambiente escolar. Sendo organizada a metodologia em três fases com os objetivos cidados anteriormente.
ResultadosEspera-se que os dados revelem que o projeto de “DOAÇÃO DE SANGUE AOS 16 ANOS SALVA VIDAS”, efetivamente é uma realidade viável para resolvermos as escassezes de doadores, com o combo, salvando até cinco vidas (até 4 pacientes + 1 o próprio doador).
Discussão e conclusãoO presente Trabalho pretende oferecer subsídios para as mais variadas áreas de nossa sociedade que devem trabalhar de forma interdisciplinar, pois todos somos iminentes receptores, além de ampliar o debate sobre a necessidade atrasada de inserirmos em nossa cultura o habito de se tornarmos doadores de sangue, trazendo aqui o protagonismo aos nossos jovens como solução.
Referências:
AGÊNCIA BRASIL.Quatorze em cada mil brasileiros são doadores regulares de sangue. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2023- 06/quatorze-em-cada-mil- brasileiros-sao-doadores-regulares-de-sangue. Acesso em agosto de 2025.




