Compartilhar
Informação da revista
Vol. 47. Núm. S3.
HEMO 2025 / III Simpósio Brasileiro de Citometria de Fluxo
(Outubro 2025)
Vol. 47. Núm. S3.
HEMO 2025 / III Simpósio Brasileiro de Citometria de Fluxo
(Outubro 2025)
ID – 463
Acesso de texto completo
DESAFIOS DA TRANSFUSÃO EM PACIENTES ONCOLÓGICOS
Visitas
25
IG Del Roioa, FS Hoelza, JPL Amorimb
a Grupo Gestor de Hemoterapia ‒ Grupo GSH, Curitiba, PR, Brasil
b Grupo Gestor de Hemoterapia ‒ Grupo GSH, Brasília, DF, Brasil
Este item recebeu
Informação do artigo
Resume
Texto Completo
Baixar PDF
Estatísticas
Suplemento especial
Este artigo faz parte de:
Vol. 47. Núm S3

HEMO 2025 / III Simpósio Brasileiro de Citometria de Fluxo

Mais dados
Introdução

O câncer, caracterizado pelo crescimento desordenado de células, compromete diversas funções fisiológicas, incluindo a hematopoiese. Seja pela infiltração medular direta ou pelos efeitos mielossupressores da quimioterapia, os pacientes frequentemente evoluem com citopenias, exigindo suporte transfusional contínuo. A transfusão, nesse contexto, torna-se um componente essencial do tratamento oncológico, particularmente na hemato-oncologia.

Objetivos

Discutir os principais desafios e estratégias relacionados à terapia transfusional em pacientes oncológicos, com base na literatura científica atual.

Material e métodos

Trata-se de uma revisão narrativa de literatura, baseada em diretrizes nacionais, estudos científicos publicados e artigos recentes que abordam a prática transfusional em oncologia.

Discussão e conclusão

A terapia transfusional em pacientes oncológicos envolve riscos como aloimunização, reações adversas e sobrecarga volêmica (TACO). A aloimunização é uma complicação frequente, especialmente após múltiplas transfusões, sendo a fenotipagem eritrocitária estendida uma medida eficaz para sua prevenção. O TACO é uma complicação grave, com risco aumentado em idosos ou pacientes com comorbidades. Estratégias como fracionamento de unidades e controle rigoroso da volemia são essenciais para sua prevenção. A utilização de hemocomponentes modificados, como irradiados, filtrados e lavados, reduz significativamente eventos adversos. Componentes irradiados previnem DECH, enquanto os filtrados e lavados minimizam reações febris e alérgicas. Um protocolo transfusional estruturado e o acompanhamento multiprofissional são fundamentais para garantir a segurança do paciente oncológico. A transfusão em oncologia exige abordagem individualizada, baseada em evidências e segurança. A racionalização no uso de hemocomponentes, capacitação profissional e integração entre oncologia e hemoterapia são pilares para melhores resultados clínicos e menor incidência de complicações transfusionais.

Texto Completo

Referências:

  • INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER. O que é câncer? INCA, 2022. Disponível em: https://www.gov.br/inca

  • BRASIL. Ministério da Saúde. Guia para uso de hemocomponentes. 2. ed. Brasília, 2015.

  • Oliveira G, et al. Transfusão Sanguínea: Importância dos testes pré-transfusionais. Rev. Tópicos, v.1, n.4, 2023. ALVES, V. M. et al. Pesquisa de aloimunização após transfusão de CH. Rev Bras Hematol Hemoter, v.34, n.3, p.206–211, 2012.

  • Costa MC, et al. Redução da sobrecarga volêmica com ciclo de melhoria. HTCT, v.45, S4, p.S725, 2023.

  • Araújo AM. Terapia transfusional: histórico e reações adversas. Rev. Núcleo do Conhecimento, 2020.

Baixar PDF
Idiomas
Hematology, Transfusion and Cell Therapy
Opções de artigo
Ferramentas