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Vol. 47. Núm. S3.
HEMO 2025 / III Simpósio Brasileiro de Citometria de Fluxo
(Outubro 2025)
Vol. 47. Núm. S3.
HEMO 2025 / III Simpósio Brasileiro de Citometria de Fluxo
(Outubro 2025)
ID - 2507
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ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO PELA TELENFERMAGEM NO SETOR DE TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA
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TV Romano, GCL da Silva, PC da Silva
Instituto Estadual de Hematologia Arthur de Siqueira Cavalcanti (Hemorio), Rio de Janeiro, RJ, Brasil
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Vol. 47. Núm S3

HEMO 2025 / III Simpósio Brasileiro de Citometria de Fluxo

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Introdução

O transplante de células-tronco hematopoiéticas, comumente chamado de transplante de medula óssea (TMO), é uma alternativa para alguns tipos de neoplasias hematológicas como leucemias, linfomas, mielomas múltiplo, doenças autoimunes e imunodeficiências hematológicas, sendo três tipos de transplantes: alogênico, autólogo e a partir do cordão umbilical. O processo do transplante é dividido em fases de pré, intra e pós transplante, que ocorre até 100 dias após o procedimento. Durante todas as fases o enfermeiro especialista atua na elaboração de um plano terapêutico e coordenado com a equipe multiprofissional, contemplando dimensões físicas, emocionais, espirituais, sociais e todo o contexto familiar em seu entorno. Assim, a partir da consulta de enfermagem, acontece a implementação do processo de enfermagem, organizado através da avaliação de enfermagem, diagnóstico de enfermagem, planejamento de enfermagem, implementação de enfermagem e evolução de enfermagem, este que pode ser realizado através da telenfermagem. Cada vez mais presente em diversos cenários da saúde, as tecnologias da informação e comunicação (TICS), também chamadas de e-Saúde (e-Health) ganham espaço distintos e contribuem em diferentes contextos desde atenção primária à terciária, apontando como vantagens: facilidade de acesso e redução dos custos, promovendo meio de resolubilidade de dúvidas e principalmente a construção de vínculos entre profissional e paciente, que estimula sua autonomia e do autocuidado.

Objetivos

Mapear o cuidado de enfermagem ao paciente de transplante de medula óssea a partir da teleconsulta de enfermagem.

Material e métodos

Realizado uma revisão narrativa de literatura nas bases LILACS, BDENF, MEDLINE, no idioma português, no período julho de 2025, com recorte temporal de 10 anos. Os descritores utilizados foram: (telenfermagem) OR (cuidados de enfermagem) AND (transplante de medula óssea), no idioma português.

Resultados

Foram encontrados no total 36 estudos, com prevalência da temática sobre gerenciamento, competências e elementos construtivistas para construção do cuidado de enfermagem aos pacientes de unidades de TMO. A abordagem de reconhecer os fatores associados ao esgotamento profissional dos enfermeiros atuantes no transplante foi mapeada por um artigo, assim como as ações de enfermagem no monitoramento, correção, prevenção e elaboração de instrumento para avaliação da qualidade das informações disponíveis em sites de transplante. A produção de vídeos digitais disponíveis on-line com as orientações dos cuidados pós-alta e elaboração de protocolo para uso seguro de medicação foram identificados na pesquisa, contudo a utilização da teleconsulta para auxiliar o cuidado de enfermagem não foi evidenciada. As implicações ocasionadas pela pandemia COVID-19 num serviço de referência para transplante de células-tronco hematopoéticas foi objeto de estudo na América Latina, porém não foram apontados relatos de uso da telenfermagem como alternativa de suporte neste período.

Discussão e conclusão

Importante refletir sobre incentivos e capacitação de utilização das ferramentas digitais e seus benefícios, muito evidenciados durante o período pandêmico. Percebe-se que existem barreiras culturais, estruturais e investimentos na atualização e estímulo dos profissionais em diferentes cenários de atuação do enfermeiro que poderiam ser explorados com o uso das tecnologias digitais.

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Hematology, Transfusion and Cell Therapy
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