Introdução: Estima-se que na década de 2030 existam mais de dois bilhões de tabagistas em todo o mundo e os danos causados pelo uso poderão ser irreversíveis. As mulheres gestantes que fumam, demonstram uma idade média de 25,6 anos, 68% delas relatam a ausência de um questionamento no pré-natal sobre a prática do tabagismo. A elucidação da leucemia se dá, a partir de alteração genética nas células originadas da medula óssea, tornando-as cancerosas. Variados são os fatores que estão vinculados ao desenvolvimento de diversas patologias no período gestacional, cabendo salientar as contribuições ambientais para o aumento no risco de desenvolvimento da patologia em questão. Objetivo: Destacar se o tabagismo gestacional pode ser fator de desenvolvimento de leucemias para o concepto. Material e métodos: Trata-se de um estudo ecológico com abordagem descritiva e quantitativa, onde foram levantados materiais com abordagem destinada ao título e objetivo proposto. Houve a utilização de dados disponíveis na plataforma do sistema único de saúde do Brasil (DATASUS), útil para obtenção de informes para as análises estatísticas. Os dados colhidos visaram fazer analogias da causa de leucemia por uso de tabagismo na gestação. Ainda assim, no que se refere ao conteúdo literário, este, foi adquirido mediante busca nas bases de dados SciELO, PubMed e Capes Periódicos, a partir da utilização dos termos: Tabagismo; Período gestacional; Leucemia. Resultados e discussão: No Brasil, em um levantamento dos últimos cinco anos, dentre as leucemias incluindo linfoide, melodie e monocitária há uma representação diagnóstica de leucemias ao público na faixa etária entre 0 a 19 tendo esta, a maior taxa de casos, onde ao se comparar o sexo mais acometido, há um destaque para o masculino, em comparação ao feminino. Esses números podem ter ligação com a exposição ou de agentes químicos que agem como fatores ambientais para o desenvolvimento de leucemias. O tabaco é descrito como um dos gatilhos primordiais no desenvolvimento de quase todos os canceres e durante a gestação sua atuação intensifica os riscos, em potencial para a gestante em suas debilidades, bem como o feto em seu desenvolvimento. Conclusão: Em suma, o uso do tabaco durante a gestação é tido como fator de inferência para o desenvolvimento do feto. Assim como falhas genéticas podem ser causadas por agentes ambientais dando ligação direta no desdobramento de tumores como a leucemia, existem evidencias que o uso do tabaco pode favorecer o desenvolvimento. Os mesmos estudos mostram que há um aumento do risco de leucemia infantil assemelhada as exposições da mãe durante a gravidez. No que se refere a leucemia, os efeitos causados podem ser diagnosticados após o nascimento do concepto, o que induz a maiores estudos, para o desenvolvimento de técnicas diagnósticas do feto ainda no meio intrauterino a fim de possivelmente iniciar um tratamento ainda durante a gestação.
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