Compartilhar
Informação da revista
Vol. 46. Núm. S4.
HEMO 2024
Páginas S751 (outubro 2024)
Vol. 46. Núm. S4.
HEMO 2024
Páginas S751 (outubro 2024)
Acesso de texto completo
PREVALÊNCIA DO TRAÇO FALCIFORME EM DOADORES DE SANGUE E A RECORRÊNCIA DA DOAÇÃO EM BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS
Visitas
323
ALC Moraesa, BC Prinza, CT Delamaina, CT Delamainb, CT Matosc, PC Gontijoa,c, MT Delamaina,c
a Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais (FCMMG), Belo Horizonte, MG, Brasil
b Faculdade de Medicina Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), Campinas, SP, Brasil
c Vita Hemoterapia – Grupo Pulsa, Belo Horizonte, MG, Brasil
Este item recebeu
Informação do artigo
Suplemento especial
Este artigo faz parte de:
Vol. 46. Núm S4

HEMO 2024

Mais dados
Objetivos

Estimar a prevalência do traço falciforme (HbAS) na população de doadores de sangue de Belo Horizonte e analisar a recorrência das doações.

Material e métodos

Entre janeiro de 2022 a dezembro de 2023 foram incluídos no estudo 48361 doadores de sangue saudáveis e aptos, submetidos a triagem clínica e laboratorial para a pesquisa de Hemoglobina S, empregando-se a técnica de solubilidade com tampão ditionito de sódio. Após a identificação destes doadores portadores de AS, foi realizada a análise da doação de repetição destes doadores no respectivo período.

Resultados

Do total de 48361 doadores analisados, 53% homens e 47% mulheres, sendo que 48,5% destes doadores apresentaram idade entre 18 e 49 anos. Deste montante 23854 (49,3%) doadores foram considerados doadores de 1 vez, 13529 (27,9%) esporádicos e 10979 (22,7%) doadores de repetição. Identificamos 934 doadores HbAS que correspondem a 1,93% da população analisada. Dentre os doadores HbAS, apenas 134 indivíduos (14%) retornaram ao banco de sangue para nova doação no período analisado.

Discussão

A identificação da Hemoglobina S é obrigatória e faz-se necessário a comunicação do resultado ao doador. No Brasil, estudos demonstram que esta prevalência pode variar de 0,43% a 9,80%, dependendo da região analisada, o que confere concordância com nossos achados. A porcentagem de doadores HbS de repetição é similar quando comparamos com a população de doadores global.

Conclusão

A presença do traço falcêmico não é uma contraindicação para a doação de sangue e estes indivíduos devem receber as devidas orientações sobre sua condição para continuarem como doadores ativos. A compreensão da prevalência da HbS em doadores de sangue é importante para o delineamento e melhor direcionamento do hemocomponente coletado. Ações voltadas para os doadores portadores de HbS são necessárias visando maiores esclarecimentos acerca da doação de sangue para esta população.

O texto completo está disponível em PDF
Baixar PDF
Idiomas
Hematology, Transfusion and Cell Therapy
Opções de artigo
Ferramentas