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Vol. 46. Núm. S4.
HEMO 2024
Páginas S762-S763 (outubro 2024)
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PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO DE DOADORES DE SANGUE VOLUNTÁRIOS EM UM HEMONÚCLEO FEDERAL DA ZONA OESTE DO RIO DE JANEIRO COMO FERRAMENTA DE APOIO À CAPTAÇÃO DE DOADORES
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MFM Silva, MM Rocha
Hospital Federal Cardoso Fontes, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
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Este artigo faz parte de:
Vol. 46. Núm S4

HEMO 2024

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Introdução

Sendo o Brasil um país com pouca expressão no que se refere a doação voluntária de sangue (em torno 1.8% da população doa sangue, meta da OMS seria de 3%), por questões de nossa história recente, onde há menos de 40 anos ainda se remunerava a doação de sangue, e no cenário do país onde o trabalhador só tem direito a compensar sua disponibilidade à doação de sangue uma única vez ao ano. Nosso serviço de hemoterapia tem como meta captar novos doadores nos seguimentos que normalmente que raramente frequentam o serviço. Pensando na necessidade diária de sangue para atender as demandas clínicas e cirúrgicas da sua área de atendimento, os centros de hemoterapia precisam estar em constante avaliação e atualização do perfil de seus doadores, visando a atuação nos grupos que não costumam doar sangue com frequência.

Objetivo

O objetivo deste estudo é traçar o perfil dos doadores do último triênio (2021 a 2023) que será a base da captação de 2024/2025).

Metodologia

Utilizamos como método de pesquisa uma análise qualitativa retrospectiva no banco de dados do software Hemovida no triênio janeiro de 2021 a dezembro de 2023. Resultados: Para atingir melhor o objetivo do estudo, nos basearemos no grupo de doadores voluntários de primeira vez e retorno. Para conhecimento público a média de doadores de repetição do período foi 40%. Entre os doadores voluntários, a faixa etária entre 18 a 49 anos foi a que mais se apresentou, com 77%. Entre gêneros, o masculino teve predominância sobre o feminino com 60%. Doadores de primeira vez totalizaram 4591 indivíduos.

Discussão

Os índices encontrados demonstram que nossos esforços devem se concentrar na fidelização de doadores, bem como no público feminino. Partindo destes dados, criar campanhas e eventos onde sejam estimulados a presença feminina. Entendendo que as mulheres realizam dupla jornada de trabalho e têm oportunidade reduzida para comparecer aos centros de doação, comparado aos doadores do sexo masculino.

Conclusão

Concluímos que nosso estímulo à doação voluntária vem ocorrendo de forma vigorosa pelo números totais, mas se faz necessário novas abordagens de fidelização de doadores, especificamente para o público feminino.

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Hematology, Transfusion and Cell Therapy
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