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Vol. 46. Núm. S4.
HEMO 2024
Páginas S798 (outubro 2024)
Vol. 46. Núm. S4.
HEMO 2024
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PERFIL DOS PACIENTES AO ATENDIMENTO A SANGRIA TERAPÊUTICA REALIZADOS EM HOSPITAL ATENDIDO PELO GRUPO GSH EM FRANCA/SP
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GMM Spereta, LCM Silva, ALG Amaral, YH Andrade, TG Souza, TVG Silva
Grupo GSH, Brasil
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Vol. 46. Núm S4

HEMO 2024

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Introdução

A sangria terapêutica é uma modalidade de tratamento médico que estabelece a retirada de sangue do paciente como tratamento de doenças. Foi a prática médica mais comum desde antiguidade até finais do século XIX, por um período de quase 2000 anos sendo um procedimento realizado a nível ambulatorial ou internado. A sangria terapêutica é um processo com a finalidade de extrair algumas substâncias do organismo e moderar o aumento da viscosidade sanguínea nas eritrocitoses e reduzindo o conteúdo total de ferro nas situações de acúmulo de ferro hereditário hemocromatose e ou Policitemia Vera. É um procedimento relativamente seguro, mas não isento de eventos adversos, como por exemplo, a hipotensão transitória.

Objetivo

Este estudo teve como objetivo identificar o perfil de atendimentos de sangrias terapêuticas realizados em hospital e maternidade atendidos pelo Grupo GSH em Franca/SP no ano de 2023.

Materiais e métodos

Neste estudo foram avaliadas retrospectivamente as requisições de serviço realizados no durante o ano de 2022 correlacionado ao ano de 2023. Analisamos um total de 103 sangrias terapêuticas realizadas durante o ano de 2022 e 127 realizadas durante o ano de 2023.

Resultados

No ano de 2022, foram realizados 103 atendimentos sendo 45 pacientes dentre os quais; 42 pacientes foram do sexo masculino, e 3 pacientes do sexo feminino, idade entre 45 e 55 anos, com hemoglobina em média de 17,9% e Ferritina 645 em média; 84,47% com diagnósticos de hemocromatose hereditária e 15,53% por Policitemia secundária. Em 2023 foram realizados 127 procedimentos os quais 47 pacientes do sexo masculino e 7 do sexo feminino, idade entre 28 e 45 anos, com hemoglobina de 19,9% e Ferritina de 605 em média, 73,58 % com diagnóstico hemocromatose hereditária e 26,42% de Policitemia em decorrência ao uso de testosterona.

Discussão

Observamos um aumento no número de atendimento a pacientes em relação ao ano anterior em relação ao ano anterior e com diagnóstico e indicação de Policitemia após o uso de testosterona.

Conclusão

Apesar da sangria terapêutica ser uma técnica segura e bem fundamentada, pouco se sabe sobre a prática para Policitemia induzida por reposição hormonal. O presente trabalho confirma a mudança no perfil de atendimentos, mostrando um aumento no número de atendimento a sangria terapêutica decorrente a reposição de testosterona um hormônio anabólico e androgênico indicado para aumentar força e a massa muscular, aumentando assim eritropoetina agindo nos receptores renais relacionando à elevação do hematócrito e não da ferritina.

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Hematology, Transfusion and Cell Therapy
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