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Vol. 44. Núm. S2.
Páginas S415 (Outubro 2022)
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PERFIL DE HEMOCOMPONENTES TRANSFUNDIDOS NO GRUPO GSH NO ANO DE 2021
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G Marsiotto, LFF Dalmazzo, EF Carvalho
Grupo GSH, Brasil
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Objetivo

Analisar o perfil de hemocomponentes transfundidos nos hospitais atendidos pelas agências transfusionais do Grupo GSH a fim de otimizar ações de gestão de estoque e captação.

Materiais e métodos

Foram avaliadas 100% das transfusões realizadas pelas agências transfusionais do Grupo GSH durante o período de 01 de janeiro de 2021 e 31 de dezembro de 2021 em todo Brasil. Os dados foram obtidos pelo sistema informatizado RealBlood, utilizado para o gerenciamento dos bancos de sangue e agências transfusionais da instituição e a ferramenta de Business Intelligence da companhia. As transfusões foram agrupadas por tipo de hemocomponente: concentrado de hemácias, concentrado de plaquetas (randômicas + aférese), plasma fresco congelado e crioprecipitado para cálculo do índice de transfusão por hemocomponente. As transfusões também foram analisadas por regional, sendo: Rio de Janeiro capital (RJc), Rio de Janeiro interior (RJi), São Paulo capital (SPc), São Paulo interior (SPi), São Paulo litoral (SPl), Distrito Federal, Minais Gerais (MG), Espírito Santo (ES), Norte/Nordeste (NNE) e Paraná (PR). Foi calculado o desvio padrão entre os índices das regionais e analisado quais regionais apresentaram ao menos um dos índices maiores que um desvio padrão. Também foram analisados os três principais diagnósticos pelas quais as transfusões foram prescritas pelos médicos assistentes.

Resultados

Durante o período de 01 de janeiro de 2021 e 31 de dezembro de 2021 50,80% das transfusões do Grupo GSH (considerando todo Brasil) foram concentrados de hemácias, 36,20% concentrado de plaquetas (randômicas + aférese), 9,90% plasma fresco congelado e 3,10% CRIO. Cinco regionais apresentaram pelo menos um dos índices maiores que um desvio padrão: RJ interior, SP litoral, MG, PR e ES. SPi, SPl e ES para concentrado de hemácias (maiores índices), RJi e ES para concentrado de plaquetas (menores índices), MG e PR para CRIO (maiores índices) e MG e ES para plasma fresco congelado (maiores índices). Quanto aos diagnósticos, os maiores índices de transfusões do Grupo GSH estiveram vinculados a transfusão por COVID-19 com 8,70%, leucemia mieloide aguda (LMA) 4,70% e sepse 3,60%.

Discussão e Conclusão

Observamos que os índices gerais encontrados no Grupo GSH estão em acordo com a literatura brasileira, seguindo o último boletim de produção hemoterápica da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa, publicado em janeiro de 2021. Cinco regionais apresentaram maiores oscilações de índices, sendo ES a regional com maiores desvios em três tipos de hemocomponentes. Observamos que as capitais que possuem atendimentos a hospitais de alta complexidade possuem dados similares. A análise dos índices de transfusões é de extrema importância para a gestão estratégica dos estoques da instituição. Como principal diagnóstico vinculado as transfusões do ano de 2021 tivemos a COVID-19 e é necessário acompanhamento desse índice e do cenário da saúde para sustentabilidade na instituição.

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Hematology, Transfusion and Cell Therapy
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