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Vol. 46. Núm. S4.
HEMO 2024
Páginas S440-S441 (outubro 2024)
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PAPEL DAS ESCALAS NA TOMADA DE DECISÃO TERAPÊUTICA AO AVALIAREM A TOXICIDADE À QUIMIOTERAPIA EM LINFOMAS E LEUCEMIAS AGUDAS: UMA REVISÃO DE ESCOPO
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CASA Dalvaa, RFL Morãoa, PHS Rodriguesb, GS Lopesb, HG Martinsb, CFBM Linardc, FJM Pintoc, RLG Soaresd, JVP Oliveirae
a Faculdade CHRISTUS, Fortaleza, CE, Brasil
b Serviço de Hematologia, Hospital Geral Dr. César Cals (HGCC), Fortaleza, CE, Brasil
c Universidade Estadual do Ceará (UECE), Fortaleza, CE, Brasil
d Centro Universitário INTA (UNINTA), Sobral, CE, Brasil
e Serviço de Clínica Médica, Hospital Geral Dr. César Cals (HGCC), Fortaleza, CE, Brasil
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Objetivo

As leucemias e os linfomas não hodgkins juntos ocupam a 4ª posição entre as neoplasias hematológicas. Essas doenças possuem opções de tratamento curativo mesmo em situações adversas, contudo o processo de tomada de decisão é delicado, sendo a utilização dos modelos estatísticos capazes de ajudar na tomada de decisão. Aqui avaliamos quais são as escalas de toxicidade à quimioterapia e seu papel na tomada de decisão para o tratamento de pacientes com linfomas e leucemias agudas.

Metodologia

A partir da abordagem do protocolo PRISMA, foi realizado uma revisão de escopo nas plataformas PUBMED, BIREME, COCHRANE e Periódicos da CAPES, utilizando a equação de busca: (“acute leukemia” or “acute leukaemia” or “acute myeloid leukemia” or “acute myeloid leukaemia” or “acute lymphoid leukemia” or “acute lymphoid leukaemia” or lymphoma) and (scale or score or index) and (“decision making” or “decision support techniques” or “clinical decision-making” or “clinical decision” or “decision trees” or “decision support systems, clinical” or “therapeutic decision”) and (chemotherapy or treatment or therapy) and (toxicity or mortality or “tolerability” or “risk-directed therapy” or “risk-directed treatment” or “risk-directed chemotherapy” or “therapy related risk” or “treatment related risk” or “chemotherapy related risk”). Nesta revisão incluíram-se artigos que tivessem discussão focada na análise de modelos estatísticos, para tomada de decisão terapêutica, em relação ao uso de quimioterapia nos pacientes com linfomas ou nas leucemias agudas. Não foi estabelecido corte temporal da publicação ou língua para a inclusão nesta revisão.

Resultados

Após excluídas as duplicatas foram encontrados 402 artigos nas plataformas de pesquisa, seguindo o protocolo PRISMA foram selecionados 30 artigos. A partir deles foi observado que não existe uma única escala ideal para avaliação de toxicidade à quimioterapia, mas existem escalas estudadas para alguns grupos específicos que possuem variáveis comuns como as comorbidades, a funcionalidade, a idade, o LDH, a função renal e o estadiamento da doença. Ao analisar as conclusões de cada estudo observou-se que os vários modelos estatísticos analisados têm grande potencial em discriminar principalmente, a população de baixo risco para realização de tratamento com quimioterapia e que o potencial do uso desses modelos, na tomada de decisão, precisa ser mais bem analisado por estudos mais amplos, prospectivos e capazes de validar essas estratégias. Além disso, foi possível perceber que a variável idade, isoladamente, não foi um preditor suficientemente confiável para uma tomada de decisão, em relação ao tratamento. As variáveis comorbidade e funcionalidade foram apontadas como principais indicadores, em relação aos riscos de realização da quimioterapia.

Conclusão

Os modelos preditores de toxicidade ao tratamento em pacientes com leucemias agudas e linfomas necessitam de estudos mais robustos e prospectivos que incluam validação desses modelos para sua melhor aplicabilidade.

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Hematology, Transfusion and Cell Therapy
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