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Vol. 45. Núm. S4.
HEMO 2023
Páginas S518 (Outubro 2023)
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MOTIVOS DE DESCARTE DE CÉLULAS PROGENITORAS HEMATOPOIÉTICAS CRIOPRESERVADAS
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205
MC Mendonça, FS Ghaname, TFN Araújo, ML Puls, MC Braga, NCN Lima, VRH Nunes, VS Freitas, EM Almeida, C Almeid-Neto
Serviço de Hemoterapia do DASA Hospital Nove de Julho, São Paulo, SP, Brasil
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Introdução

O desenvolvimento de técnicas que permitiram a criopreservação de Células Progenitoras Hematopoiéticas (CPH) para uso futuro foi o fundamento básico para desenvolvimento do Transplante de Células Progenitoras Hematopoiéticas (TCTH). A eficiência da criopreservação e manutenção de células criopreservadas por longos períodos já estão bem estabelecidas, entretanto, há necessidade de otimização do armazenamento, com adoção de medidas para manter em estoque somente as unidades que realmente têm expectativa de utilização. Rotinas para manejo e descarte de CPH necessitam ser implementadas, embora um consenso do tempo ideal ou tempo máximo de manutenção do armazenamento ainda não esteja bem estabelecido.

Objetivo/método

Apresentar nossa rotina para avaliação de manutenção de células criopreservadas, de forma a otimizar o armazenamento e estabelecer condutas para o descarte de CPH, já prevendo os possíveis motivos de descarte no momento da coleta de células. Avaliamos os motivos de descarte de CPH coletadas em nosso serviço, no período de janeiro de 2014 a 30 de junho de 2023, por meio da análise retrospectiva das autorizações para descarte.

Resultados

No período de janeiro de 2014 a julho de 2023 foram realizados descarte de CPH criopreservadas de 71 pacientes. Em nossa análise, verificamos descarte de 64 pacientes (90,2%) devido ao óbito do receptor, tivemos três descartes (4,2%) por mudança de programação do paciente (suspensa a realização de TCTH), dois descartes (2,8%) por impossibilidade de contato com o paciente (armazenamento de CPH superior a 10 anos). Tivemos um descarte (1,4%) por número insuficiente de células e um descarte (1,4%) por cultura positiva para fungo. Não ocorreu descarte por ruptura de cadeia do frio ou unidades acidentadas ou baixa viabilidade detectada após o armazenamento.

Conclusão

O óbito foi a principal causa de descarte em cerca de 90% dos pacientes, seguido por mudança na programação do paciente. Uma verificação anual do status do receptor é realizada, de forma a identificar aqueles pacientes que ainda podem se beneficiar do transplante. Definir critérios para descarte de unidades autólogas e alogênicas, quando os pacientes não mais necessitarem destas células, ou quando houver causas que impliquem em sua indisponibilidade, é parte importante do processo de terapia celular. Estas possibilidades devem ser abordadas no momento da coleta destas unidades, podendo já ser previstas no termo de consentimento de coleta por aférese e em contratos de armazenamento.

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Hematology, Transfusion and Cell Therapy
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