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Vol. 42. Núm. S2.
Páginas 344 (novembro 2020)
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573
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ISOIMUNIZAÇÃO NA ERITROBLASTOSE FETAL: UMA REVISÃO DE LITERATURA
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E.Y.K. Ueda, L.P. Silva, C.N. Santiago, L.S. Valença, L.M. Gobato, E.D.S.L. Franco, L.A. Silva
Escola de Medicina Souza Marques da Fundação Técnico-Educacional Souza Marques, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
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Objetivo: Analisar os fatores de risco para o desenvolvimento dessa doença, assim como as possibilidades de intervenção na eritroblastose fetal, buscando compreender a permanência dos altos índices da doença no Brasil e entender quais seriam os melhores tratamentos possíveis a serem aplicados dentro do Sistema Único de Saúde. Materiais e métodos: um estudo descritivo à respeito da isoimunização na eritroblastose fetal no Brasil baseada em artigos científicos selecionados de 1998 a 2019. Foi feita a busca nas bases de dados: Scielo, Google Acadêmico, Fiocruz, Public Knowledge Project e Research Gate, um estudo realizado pela Universidade Federal da Bahia (2012), o Manual da Gestante de Alto Risco da FEBASGO (2011), um E-book “Biomedicina e Farmácia: Aproximações 3” (2019) e um artigo do Projeto Diretrizes –Associação Médica Brasileira e o Conselho Federal de Medicina (2011). As palavras chaves utilizadas para buscar os artigos foram: aloimunização Rh, doença hemolítica perinatal, transfusão intrauterina, eritroblastose fetal, anemia fetal e terapia fetal. Resultados: A revisão de literatura evidenciou uma baixa articulação da rede de atendimento pré-natal aliada à busca tardia por atendimento, levando à perda da estruturação do Programa de Prevenção da Aloimunização RhD, ademais, os fatores de proteção mais relevantes foram a imunoprofilaxia e o parto normal. Destacando-se a importância do diagnóstico precoce e tratamento rápido dos fetos comprometidos antes que evoluam para piora, além da necessidade de educação continuada dos profissionais de saúde, de um fluxo frequente de informações entre os serviços e de enfatizar a importância da imunoglobulina para as gestantes de risco. Assim, é explicado um número tão importante de casos dessa patologia, visto que ainda muitas gestantes não são beneficiadas com essa prevenção e, dessa forma, continuam a surgir novos casos todo ano no Brasil. Conclusão: Dessa forma, fica clara a necessidade de avanços na qualidade da assistência pré-natal e da melhora na comunicação entre a equipe de saúde e a gestante, de maneira que não seja perdida a oportunidade de uso da IgG em tempo adequado. Evitar a hidropsia fetal é conveniente para melhora do resultado perinatal e menor risco de comprometimento neurológico posterior. O ideal, do ponto de vista de saúde pública, é que a isoimunização materna possa ser reduzida ao mínimo pelo uso correto da imunoprofilaxia.

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Hematology, Transfusion and Cell Therapy
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