
O procedimento operacional padrão das bolsas de sangue contendo concentrados de hemácias (CH), pode por vezes ocasionar ruptura das células sanguíneas. Tencionando diminuir essa decorrência inconvenientes, as normas e legislação sanitária vigentes, deliberou que 1% do total de bolsas de CH deve passar por rigorosos testes colorimétricos para verificar o grau de hemólise, lipemia entre outros testes realizados no laboratório da qualidade. Trata-se de um estudo seccional, retrospectivo realizado por meio de análise dos relatórios da (GEPROD) do Centro de Hemoterapia no período de junho de 2012 a junho de 2021. Objetivou-se avaliar o índice de descarte de bolsas de sangue por lipemia na Gerência de Produção e Dispensação de hemocomponentes (GEPROD), assim como traçar um perl epidemiológico dos candidatos à doação. Resultados: O Durante o período analisado foram descartadas em função da lipemia 1.986 bolsas de plasma, destas 99,8% (1982) corresponde a plasma fresco congelado, 0,15% (03) de plasma comum e 0,05% (01) de plasma fresco congelado (resfriamento de 24h). Destes 88% (1.749) são do sexo masculino e 12% (237) do sexo feminino (figura 2). Em relação à localização 39, 3% (782) residem na capital e 60,6% e (1204) no interior. Discussão: Após a análise dos dados foi observado que no ano de 2018 teve maior índice de bolsas descartadas em função da lipemia, sendo que o maior número de bolsas descartadas era de indivíduos do sexo masculino. Quanto ao descarte dos concentrados de plasmas não infeccioso o principal é a lipemia, o que acarretam prejuízos no processamento de hemocomponentes. Conclusão: O alto índice de descarte em bolsas de plasma por lipemia observados no estudo revelou que a perda deste hemocomponente, implicando em gastos financeiros. Testes que confirmem a presença de lipemia pré-doação são de suma importância para a seleção de candidatos a doação de sangue.