Objetivos: Avaliar o impacto das medidas adotadas pelo Gabinete de Crise COVID-19 do HEMOES para o controle da disseminação da doença na instituição e a manutenção dos atendimentos essenciais e a doação de sangue. Métodos: Os dados foram organizados em planilhas desenvolvidas e aplicadas durante a pandemia da COVID-19, nos meses de março a julho do ano corrente, comparados com os dados do mesmo período de 2019. As variáveis foram organizadas utilizando o Microsoft Excel e analisadas por meio do software GraphPadPrism V.7.0. Resultados e discussão: Em relação à doação de sangue houve redução do número de candidatos à doação, com percentual de queda de março (25,8%), abril (17,5%), maio (22,9%), junho (12,0%) e julho (27,3%), comprometendo o estoque de segurança de hemocomponentes. Apesar das medidas adotadas como doações agendadas, divulgação nos meios de comunicação da SESA e mídia local, parceria com aplicativo de transporte, incremento das coletas externas, o estoque de segurança de hemocomponentes ainda permanece abaixo dos níveis desejados. Sobre a segurança e saúde do trabalhador e usuários foram feitas diversas notas técnicas para adequação de conduta, capacitações de biossegurança para redução do risco de contágio pelo coronavírus e fornecimento de todos os EPIs necessários para garantir a manutenção do atendimento com segurança. Foram afastados 62/192 com sintomas gripais, entretanto apenas 20/62 confirmaram a COVID-19. Outros 10 servidores foram afastados para trabalho remoto. Quanto ao atendimento ambulatorial houve a suspensão de consultas presenciais eletivas de 17 de março a 15 de julho. Foi implantado o atendimento remoto em 28 de abril e retomado o atendimento presencial limitado a partir de 15 de julho. Com as medidas implantadas no inicio da pandemia houve redução dos atendimentos em 6,7% em março e 59,6% em abril. Com a implantação do atendimento remoto essa redução foi de 23,4% em maio. Em junho, houve aumento da taxa para 32% devido ao afastamento de um servidor médico por COVID-19, com recuperação do percentual atendido em julho (30%). Em relação à manutenção dos insumos críticos, com as ações adotadas neste período não houve interrupção dos mesmos, garantindo desta forma o funcionamento da instituição. Quanto à prevalência da COVID-19 entre os colaboradores da instituição, a taxa foi de 10,4% comparado com a do Estado que foi 9,6%. Conclusão: Apesar de o estoque de hemocomponentes estar abaixo do nível seguro, as ações implantadas foram essenciais para garantir o atendimento à população. Sobre a segurança da saúde do trabalhador e usuários as capacitações foram adequadas para a manutenção de uma prevalência de contaminação similar ao Estado. No que diz respeito ao atendimento ambulatorial, a implantação do atendimento remoto impactou positivamente, evitando desassistência dos pacientes neste período prolongado da pandemia.
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