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Vol. 46. Núm. S4.
HEMO 2024
Páginas S852 (outubro 2024)
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HEMO 2024
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GERENCIAMENTO DO SETOR DE TRANSFUSÃO SANGUÍNEA ATRAVÉS DO DESENVOLVIMENTO DE KPI'S
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SR Souza, AF Silveira, FP Barbosa, TA Pedri, I Ewald, DEL Brum, EJ Cardoso, JP Fonseca
Irmandade Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, Porto Alegre, RS, Brasil
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Vol. 46. Núm S4

HEMO 2024

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Objetivos

Desenvolver KPI's com foco na assistência hemoterápica através de dados extraídos do Power BI e sistema tasy@ ; Identificar os principais motivos da não instalação de transfusão sanguínea no prazo acordado conforme as modalidades definidas pela Portaria n°158; Apresentar o quantitativo de cada modalidade de transfusão sanguínea do ano de 2023.

Materiais e métodos

Estudo de caso do desenvolvimento de KPI's(indicadores-chaves) para gestão de transfusão sanguínea, a partir de dados obtidos do interfaceamento de dois sistemas o Tasy® e Power BI®. Os dados foram coletados de avaliações estruturadas, contendo dados necessários para registro da transfusão como: n°bolsa, hemocomponentes, sinais vitais. Realizados por técnico de enfermagem da hemoterapia no sistema tasy, dentro do prontuário .Nas situações que a transfusão não ocorreu por algum motivo, foi realiza outra avaliação estruturada registrando o motivo. As modalidades de transfusão existentes conforme Art.170 da Portaria Nº158 de 4 de Fevereiro de 2016 são:I – programada para determinado dia e hora;II – de rotina a ser realizado dentro das 24h;III – de urgência a ser realizado dentro das 3h;IV – de emergência quando o retardo da transfusão pode acarretar risco para a vida do paciente. No ano de 2023 foram realizadas 22.554 transfusões de hemocomponentes.

Resultados

Em 2023 o serviço recebeu 8697 requisições de transfusão , divididas em programadas (5,3%), Rotina (21,88%), Urgência (69,31%) Extrema urgência (3,4%). A meta do indicador é 100% dentro do prazo de entrega conforme a modalidade da transfusão, programadas (100 %), Rotina (97,7%), Urgência (55,6%) Extrema urgência (14,3%).Houve 878 registros de não instalação da transfusão, contabilizando 10% do total. Foram realizados 878 registros de avaliações de não instalação da transfusão, sendo as principais: não realização das pré-medicações(18%),febre(15%),paciente recebendo medicação(12%),em exame(11,38%),sem acesso venoso (7%),sem TCLE(4,2%). Nos registros de não instalação destaca-se as transfusões de urgências com 70%.

Discussão

Observamos que 70% das transfusão são prescritas como urgências. Identificamos o não cumprimento dos prazos de entrega conforme a modalidade urgências e extremas urgências. Dados coletados dos relatórios de não instalação da transfusão temos um número considerável de urgências , 608, se incorporar esse dado poderíamos obter uma melhora do indicador. Observa-se atrasos sem justificativas registradas. Percebe-se as prescrições são classificadas erroneamente como urgência pelo médico prescritor, que poderiam ter outras classificações, provavelmente muitos deveríamos ser atendidos dentro do prazo.

Conclusão

Com o desenvolvimentos KPI's na hemoterapia temos a oportunidade de atuar em todos as fases do processo transfusional, desde o momento da prescrição do hemocomponente até sua instalação ou não na unidade de destino. Com esses dados os gestores tem a oportunidade de identificar as oportunidades de melhoria do processo para que possamos atender todas as transfusões dentro do prazo.

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Hematology, Transfusion and Cell Therapy
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