Compartilhar
Informação da revista
Vol. 45. Núm. S4.
HEMO 2023
Páginas S986 (Outubro 2023)
Compartilhar
Compartilhar
Baixar PDF
Mais opções do artigo
Vol. 45. Núm. S4.
HEMO 2023
Páginas S986 (Outubro 2023)
Acesso de texto completo
ESTUDO RETROSPECTIVO E COMPARATIVO DO NÚMERO DE ÓBITOS POR LEUCEMIA ENTRE AS REGIÕES DO BRASIL NO ANO DE 2022
Visitas
260
KAM Martins, LL Araújo, CBA Greco, SM Mazzoni, FHB Souza
Centro Universitário de Belo Horizonte (UniBH), BeloHorizonte, MG, Brasil
Este item recebeu
Informação do artigo
Suplemento especial
Este artigo faz parte de:
Vol. 45. Núm S4

HEMO 2023

Mais dados
Objetivos

O estudo teve como objetivo analisar, quantitativamente, o número de óbitos por leucemia em comparativo entre as regiões do Brasil.

Materiais e métodos

Utilizou-se como ferramenta de desenvolvimento desse estudo uma análise transversal retrospectiva utilizando dados secundários do SIM/DATASUS. Obteve-se o número de óbitos por leucemia no ano de 2022 em comparativo com as regiões do Brasil, como, as regiões Norte, Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste, atrelado com sexo e faixa etária acima de 20 anos caracterizando, assim, as demais variaveis do estudo.

Resultados

O número de óbitos por leucemia teve uma variação entre as regiões brasileiras, com um pico na região sudeste, em relevância, o estado de São Paulo com cerca de 487 de um total de 904 para a região. Entretanto, na região Centro-Oeste foi registrado o menor número de óbitos, com um total de 100 óbitos no ano de 2022, com o estado do Mato Grosso registrando o menor número de óbitos, cerca de 15, na região. Ademais, a região norte registrou o estado com menor número mortalidade por leucemia, com 3 óbitos na em Roraima no ano de 2022.

Discussão

Após analisar os resultados obtidos e sabendo das peculiaridades que tangem a notificação e diagnóstico da leucemia, pode-se inferir que o pico de óbitos registrados no estado do sudeste justifica-se pelo melhor desenvolvimento socioeconômico e, assim, levando-se ainda em conta a notificação apropriada da doença e sua resolução, pode-se fazer um contraponto justificável para o menor número de óbitos das demais regiões do Brasil, que usufruem de um menor índice de desenvolvimento social, econômico e de recursos. Ademais, a região sudeste também oferece, consequentemente, uma maior exposição aos fatores de risco multifacetados que predispõem tal patologia, como estilo de vida e o contato com agressores químicos. Ademais, vale ressaltar que o fator causal definitivo da leucemia ainda é desconhecido e que a prevalência de determinados tipos de leucemia podem dificultar, ainda mais, tal rastreio dependendo do estado e das suas estruturas de saúde pública. Assim, outra hipótese para a discrepância numérica entre os óbitos registrados entre as regiões brasileiras por leucemia é a proporção populacional da região, já que a região sudeste é a região com maior concentração demográfica do Brasil. Com isso, a importância da investigação e estudo para a obtenção dos padrões sociais, epidemiológico e territoriais e que permeiam o instauração e mortalidade da leucemia no que tange a completude do território brasieliro.

Conclusão

Portanto, averiguou-se a importância de instaurar e desenvolver vigília epidemiológica da leucemia em prol do desenvolvimento de políticas públicas que possam suprir com equidade as unidades federativas do brasil em suas singularidades e peculiaridades em relação ao tratamento, apoio e capacitação dos profissionais de saúde, assim como, a atuação do ministério público na saúde.

O texto completo está disponível em PDF
Idiomas
Hematology, Transfusion and Cell Therapy
Opções de artigo
Ferramentas