
A leucemia é uma doença com impacto considerável na saúde pública brasileira, com isso, esse estudo objetivou-se evidenciar, em números, a mortalidade de crianças e adolescentes por leucemia no Brasil nos anos de 2016 e 2022.
Materiais e métodosFoi utilizado como análise os dados secundários do SIM/DATASUS sobre o número de óbitos por leucemia em crianças e adolescentes no ano de 2016 e 2022 através de um estudo retrospectivo. Utilizou-se, como demais váriaveis na análise comparativa com o ano da pesquisa atrelado a idade até 19 anos e ao sexo.
ResultadosEm 2016 foram 28.837 mil mortes por leucemia em uma faixa etária de 0 a 19 anos no Brasil, entretanto, no ano de 2022 obteve-se uma redução desse número em, aproximadamente, 8,36%. Já com relação ao sexo, constatou-se uma prevalêcia de óbitos de indivíduos pelo sexo masculino por leucemia em ambos os anos. Do ano de 2016 para o ano de 2022 houve uma redução significativa de óbitos por leucemia no sexo masculino, com cerca de menos 1693 óbitos no ano de 2022. Em uma análise, tomando como referência o sexo feminio, notou-se o mesmo padrão de redução mas com uma menor proporção, cerca de 719 a menos no ano de 2022.
DiscussãoCom cerca de 6 anos de diferença entre as análises, é perceptível a diferença numérica e do contexto temporal que, consequentemente, infere uma melhoria e otimização da abordagem terapêutica durante os anos e que reflete, epidemiologicamente, como uma redução de 8,36% no número de óbitos nesse intervalo de tempo. Ademais, essa redução contempla crianças e adolescentes que, ao tratamento da leucemia, tendem a responder de forma favorável às otimizações terapêuticas. Já o comportamento de prevalência de mortalidade por leucemia no sexo masculino é notado como padrão frenquente dessa patologia, entretanto, apesar da redução do número de óbitos no ano de 2016 para o ano de 2022, a prevalência de números significativos de mortalidade por esse tipo de neoplasia é prevalente no Brasil e a faixa etária que contempla crianças e adolescentes são um grupo específico e que merece atenção, já que a diagnóstico precoce da leucemia é um dos fatores de bom prognótico da doença. Portanto, é importante salientar sobre a continuidade das políticas públicas em prol de inferir no âmbito que tange às peculiaridades da doença leucemia na população brasileira como um todo.
ConclusãoÉ permissível concluir a importância da análise epidemiológica da população e sua variáveis para que se possa aferir sobre padrões e, assim, construir políticas públicas que visem suprir, adequadamente, a população brasileira de maneira otimizada e resolutiva no que tange o prognóstico e tratamento da Leucemia e suas demandas.