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Vol. 47. Núm. S3.
HEMO 2025 / III Simpósio Brasileiro de Citometria de Fluxo
(Outubro 2025)
Vol. 47. Núm. S3.
HEMO 2025 / III Simpósio Brasileiro de Citometria de Fluxo
(Outubro 2025)
ID - 687
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ENFERMAGEM E TECNOLOGIA NO SUPORTE À PLASMAFÉRESE: UMA REVISÃO DE LITERATURA
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HAG Inácia, KC Rodrigues
Pulsa Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, Brasil
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Vol. 47. Núm S3

HEMO 2025 / III Simpósio Brasileiro de Citometria de Fluxo

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Introdução

Plasmaférese é um procedimento no qual uma máquina é utilizada para extrair componentes do plasma sanguíneo que podem estar associados a determinadas condições de saúde. Durante o procedimento, as células sanguíneas são retidas e reinfundidas, ao mesmo tempo em que o plasma é substituído por uma solução de albumina humana a 5% ou plasma fresco congelado. Esse procedimento é recomendado para pacientes com certas condições patológicas específicas, com o objetivo de reduzir fatores patogênicos, autoanticorpos, complexos imunológicos circulantes e proteínas alteradas no organismo.

Objetivos

Abordar a importância tecnológica e a atuação do enfermeiro na condução da plasmaférese terapêutica, destacando o foco na qualidade do atendimento prestado e a segurança do paciente.

Material e métodos

Trata-se de uma revisão bibliográfica do tipo integrativa, com a identificação, seleção, avaliação e síntese de informações relevantes a partir da pergunta norteadora “Como a enfermagem e a tecnologia estão inseridas no processo eficiente da plasmaférese?”, comparando autores e linhas conceituais.

Discussão e conclusão

A máquina de plasmaferese é um dispositivo médico especializado, que utiliza um processo de centrifugação ou filtragem, permitindo a remoção e substituição do plasma antes que os componentes celulares sejam retornados ao paciente. A máquina executa o procedimento com precisão, ajustando os parâmetros do procedimento em tempo real, garantindo segurança e eficácia. Com sistemas avançados de monitoramento, ela se ajusta adequa às necessidades de cada paciente. A evolução tecnológica dessas máquinas tem permitido expandir o uso desse tratamento em várias áreas da medicina. Além do registro detalhado dos parâmetros da máquina de plasmaférese, como volume removido, volume infundido, balanço hídrico e velocidade do fluxo, o enfermeiro é responsável pela monitorização rigorosa dos sinais vitais durante todo o procedimento, a realização da punção da fístula, manipulação de cateter central e administração do fluido de reposição adequado à condição clínica do paciente.

Conclusão

A plasmaférese se mostra como uma opção terapêutica eficiente no tratamento de diversos quadros hematológicos, neurológicos e imunológicos, evidenciando a importância da qualidade do atendimento prestado e a segurança do paciente. É fundamental a participação da enfermagem na gestão da plasmaférese terapêutica, desde o planejamento até a conclusão do procedimento. Uma vez que a plasmaférese reduz a morbimortalidade, aumenta a sobrevida e melhora o prognóstico de pacientes com diversas patologias, exige a presença de profissionais com conhecimentos específicos nesta área de atuação. As intervenções necessitam ser realizadas de forma humanizada, alinhando o diagnóstico médico às necessidades específicas do paciente durante o processo. Percebeu-se, nos últimos anos, grandes avanços no papel da enfermagem em hemoterapia, o que se mostra um campo de estudo em expansão e com urgência em pesquisas e análises.

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Hematology, Transfusion and Cell Therapy
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