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Vol. 46. Núm. S4.
HEMO 2024
Páginas S1253 (outubro 2024)
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DESCENTRALIZAÇÃO DE COMITÊ TRANSFUSIONAL: RELATO DE EXPERIÊNCIA DE UMA HEMORREDE
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MCB Oliveiraa, CD Duarteb, EJ Schornerb, KV Borgesc
a Centro de Hematologia e Hemoterapia de Santa Catarina (HEMOSC) - Regional, Chapecó, SC, Brasil
b Centro de Hematologia e Hemoterapia de Santa Catarina (HEMOSC) - Coordenador, Florianópolis, SC, Brasil
c Centro de Hematologia e Hemoterapia de Santa Catarina (HEMOSC) – Regional, Lages, SC, Brasil
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Vol. 46. Núm S4

HEMO 2024

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Introdução

Os Comitês Transfusionais (CT) foram criados com o intuito de monitorar e aperfeiçoar as práticas hemoterápicas dentro dos serviços de saúde que realizam transfusões de hemocomponentes. Considerando que nenhuma transfusão é isenta de riscos e que portanto possam ocorrer reações transfusionais, faz-se necessária a criação de sistemas de vigilância, avaliação e acompanhamento da utilização do sangue e seus co-componentes. São formados por grupos de profissionais de diferentes especialidades, em consonância com a legislação vigente no país, certificações mantidas pela instituição e respeitando as normas para sua composição e atuação nos serviços de saúde. Cabe ao CT o monitoramento da prática hemoterápica na instituição de assistência à saúde visando o uso racional do sangue, atividade educacional continuada em hemoterapia, a hemovigilância e a elaboração de protocolos para atendimento da rotina hemoterápica.

Objetivos

Descrever os benefícios da descentralização de um comitê transfusional da hemorrede do estado de Santa Catarina.

Material e métodos

Este trabalho trata-se de um relato de experiência sobre a descentralização das atividades do comitê transfusional da hemorrede do estado de Santa Catarina descrito pelos membros que fazem parte da gestão do CT na hemorrede. Resultados: A descentralização do CT partiu da necessidade de maior participação e responsabilização sob as ações executadas pelo CT enquanto hemorrede, tendo em vista a criticidade das atividades que são realizadas, bem como a complexidade e responsabilidade no que concerne à educação continuada quanto ao uso racional do sangue, rotinas em hemoterapia, avaliações de adequação de uso de hemocomponentes, hemovigilância e elaboração/revisão de protocolos com rotinas hemoterápicas. Desta forma, o CT é composto por profissionais que atuam em todos os hemocentros regionais do estado de Santa Catarina, com atividades divididas e delegadas acordadas em reuniões internas e externas, onde são abordados temas educacionais em hemoterapia sugeridos previamente por todas as equipes da própria instituição e de instituições conveniadas ao HEMOSC e que utilizam os hemocomponentes produzidos por aquele serviço. Todas as aulas são gravadas e posteriormente disponibilizadas para servirem como material para a capacitação interna das equipes. As atividades realizadas são coordenadas por uma equipe interna que realiza a gestão do CT enquanto hemorrede.

Discussão

O monitoramento da prática hemoterápica é essencial para aumentar a segurança transfusional, bem como otimizar o uso de hemocomponentes, reduzir os erros transfusionais e mediar a relação entre o serviço de hemoterapia com os serviços de saúde, visando a promoção da educação continuada para os profissionais que atuam na área. Portanto, é fundamental que a composição dos comitês transfusionais seja multiprofissional, de modo a atender às necessidades e especificidades de cada situação.

Conclusão

Com a descentralização das atividades do CT foi possível observar maior engajamento dos profissionais da hemorrede no que diz respeito à disseminação das boas práticas em hemoterapia com consequente otimização no uso de hemocomponentes, melhoria das práticas hemoterápicas, atendimento da discussão de pauta mínima estabelecida em documentos institucionais, com vistas a minimização de riscos e consequente aumento na segurança transfusional.

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Hematology, Transfusion and Cell Therapy
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