A transfusão sanguínea em regime ambulatorial requer medidas de hemovigilância que garantam a segurança do paciente e a identificação precoce de reações adversas.

Construção de uma caderneta educativa com evidência de validade como subsídio para hemovigilância de pacientes transfundidos em regime ambulatorial.

Consistiu em um estudo metodológico que investigou, organizou e analisou informações de um instrumento com técnicas de pesquisa para desenvolver uma caderneta educativa direcionada a pacientes e seus cuidadores, além de servir como orientação para médicos assistenciais.

Projetando obter dados confiáveis, a construção da caderneta passou por etapas sequenciais, visando a validação do instrumento. Etapa 1: levantamento bibliográfico. Foi feito uma revisão de escopo que ampliou o conhecimento de informações para construção da caderneta. Etapa 2: A caderneta foi elaborada através de um roteiro e designer. Nesta fase foi reunido levantamentos bibliográficos em busca de conteúdos para compor a caderneta em fontes confiáveis do Ministério da Saúde e Manuais técnicos, além do resultado da revisão de escopo. Usando uma linguagem técnica, mas acessível e compreensível para o usuário. O conteúdo foi encaminhado para uma designer, que criou as ilustrações representativas e compos o proposto de uma caderneta com capa, ante capa, paginas com conteúdos informativos para os pacientes e seus cuidadores bem como médicos assistentes. Etapa 3: Validação de conteúdo e aparência: seguindo as recomendações de construção de material educativo o instrumento foi avaliado pelo público-alvo e por juízes com notório saber sobre a temática.

Após análise da primeira versão da caderneta educativa e passar pelo processo de validação uma versão final foi criada observando todas as recomendações propostas. O paciente acompanhado em regime ambulatorial, pode em algum momento necessitar de uma transfusão sanguínea sem a necessidade de internamento para isso. Para que isso ocorre de maneira segura e atendendo as recomendações da hemovigilância ditadas pela ANVISA é necessário que haja orientações aos pacientes e seus acompanhantes quanto a possibilidade de haver reações transfusionais. Por isso um instrumento como a Caderneta Transfusional pode servir para melhorar a segurança do paciente identificando intercorrências no domicílio.