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Vol. 44. Núm. S2.
Páginas S667-S668 (Outubro 2022)
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ASSOCIAÇÃO DOS SISTEMAS DE GRUPOS SANGUINEOS ABO COM A COVID-19 EM SERGIPE
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DJGD Santos, EVF Lobão, NL Silva, JTCD Santos, MS Rezende, CR Santos, AAS Araújo, PRS Martins-Filho, LJ Quintans-Júnior, DM Schimieguel
Universidade Federal de Sergipe (UFS), São Cristóvão, SE, Brasil
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Objetivos

Em 2019 foi descoberto o novo coronavírus (SARS-CoV-2), a doença causada por esse vírus foi denominada de COVID-19 e se espalhou rapidamente chegando ao status de pandemia. Algumas hipóteses relacionando a COVID-19 com os sistemas de grupos sanguíneos foram aventadas, e apesar do desenvolvimento de diversos estudos acerca dessa relação, ainda não se comprovou de forma clara, a influência do grupo sanguíneo na sintomatologia desta doença. Neste trabalho, objetivou-secorrelacionaros sistemas dos grupos sanguíneos ABO durante a pesquisa da soroprevalência da COVID-19 em Sergipe.

Material e Métodos

Foram selecionados indivíduos participantes do projeto de avaliação da soroprevalência do SARS-CoV-2 em Sergipe – EPISERGIPE, no qual todos os indivíduos responderam a um questionário semiestruturado com a informação sobre o grupo sanguíneo.Após triagem positiva no teste rápido (Wondfo-IgG/IgM), foram coletadas amostras de sangue periférico para análise sorológica de anti-SARS-CoV-2 IgG e IgM porimunoensaio fluorescente (FIA) utilizando o kit comercial IchromaTM COVID-19 Ab.

Resultados

Foram analisados 6.305 questionários, dos quais 2.155 participantes informaram o grupo sanguíneo (ABO). Dos 2.155 participantes 1.382 (64,1%) eramdo sexo feminino, e 773 (35,9%)do sexo masculino. Deste total, 1.869 (86,73%) testaram negativo para COVID-19 e 286 (13,27%) testaram positivo. A grupo sanguíneo “O” apresentou maior frequência 1.164 (54%), seguido do grupo “A” com 725 (33,6%), grupo “B” 198 (9,2%) e “AB” 68 (3,1%). A frequência de indivíduos negativospor grupo sanguíneo, apresentou 88,2% (60) do grupo “AB”; seguido de 88,1% (639) do grupo “A”; 87,4% (173) do grupo “B” e 85,6% (997) do grupo “O”. Em relação aos indivíduos positivos, 14,3% (167) eram do grupo “O”, seguido de 12,6% (25) do grupo “B”, 11,9% (86) do grupo “A”e 11,8% (8) do grupo “AB”.

Discussão

De acordo com este estudo, o grupo “AB” apresentou maior frequência nos indivíduos com testes negativos e o grupo “O” nos indivíduos com testes positivos, sendo estes sintomáticos leves e assintomáticos. Estes resultados discordam daqueles obtidos por outros estudos realizados com objetivos semelhantes que demonstravam um menor risco de infecção para pessoas do tipo sanguíneo “O”, e maior risco de infecção para os grupos “A” e “AB”.

Conclusão

Este estudo sugere maior proteção à infecção pelo SARS-CoV-2 em indivíduos dos grupos sanguíneos “AB”e “B”.

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Hematology, Transfusion and Cell Therapy
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