
Elaboração de um manual de transfusão, com o intuito de levar informações de forma direta e resumida para profissionais da saúde.
Materiais e MétodosPara a elaboração deste artigo foi realizada uma ampla revisão literária, utilizando bases de dados como SCIELO, PUBMED e GOOGLE ACADÊMICO. Para a pesquisa foram utilizados como descritores: Hemocomponentes, Transfusão Sanguínea, Sangue, Plasma, Hematócrito. Foram incluídos artigos originais publicados entre 1986 e 2022 em periódicos nacionais e internacionais.
ResultadosO manual de transfusão tem como tema os procedimentos ligados a coleta e separação de hemocomponentes, indicando como são realizados e quais os cuidados que devemos tomar; ele aborda também uma breve explicação sobre os testes laboratoriais realizados em Agências Transfusionais como a prova direta e reversa para a fenotipagem ABO/RhD, acompanhado dos procedimentos realizados para a Pesquisa de Anticorpos Irregulares (PAI) dos pacientes; ainda focando na coleta e separação de hemocomponentes, ele traz uma breve descrição sobre os produtos adquiridos a partir do sangue total como o Concentrado de Hemácias (CH), o Plasma Fresco Congelado (PFC), Concentrado de Plaquetas (CP) e o crioprecipitado. Outros temas abordados pela cartilha são os protocolos de indicação de hemocomponentes e de transfusão maciça assim como reações transfusionais e distúrbios metabólicos ligados a transfusão.
DiscussãoA prática com transfusões sanguíneas e utilização de hemocomponentes se trata de uma recente evolução, pois antes da década de 1990 não havia legislações para ações com sangue e hemoderivados, assim não possuindo padrões técnicos de qualidade, gerando uma baixa confiabilidade nos serviços transfusionais o que ocasionava em males para a população. Atualmente a medicina transfusional está em constante evolução, desenvolvendo e buscando sempre diretrizes que estabeleçam condições ideais e segurança para o paciente na transfusão, diminuindo os possíveis resultados inesperados que devem ser evitados. O ato de transfusão é um dos procedimentos mais comuns realizados nos hospitais, estima-se que cerca de 12,5% dos pacientes serão transfundidos durante sua permanência. Com isso é importante saber quando e como administrar esse procedimento e suas principais reações adversas. Em 2001, foi aprovada a Lei n° 10.205/01, que tem como objetivo conceder ao brasileiro acesso aos hemocomponentes com maior qualidade, e em quantidades necessárias para o atendimento.
ConclusãoA versão final do manual será disponibilizada em formato de e-book, em primeiro momento, após a aprovação do mesmo, ele estará disponível para os alunos da UniFIO que se encaixarem nos cursos de Enfermagem, Biomedicina, Farmácia e Fisioterapia, após sua publicação oficial, ele alcançará os profissionais da saúde em hospitais e postos de saúde.