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Vol. 45. Issue S4.
HEMO 2023
Pages S730-S731 (October 2023)
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HEMO 2023
Pages S730-S731 (October 2023)
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IMPLEMENTAÇÃO DO FORMULÁRIO DE REGISTRO DE SINAIS VITAIS TRANSFUSIONAIS NO CENTRO CIRÚRGICO A PARTIR DA ATUAÇÃO DO COMITÊ TRANSFUSIONAL: RELATO DE EXPERIÊNCIA
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ACS Sousaa, GOO Xavierb
a Fundação Hemocentro de Brasília (FHB), Brasília, DF, Brasil
b Hospital da Região Leste (HRL), Paranoá, DF, Brasil
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Vol. 45. Issue S4

HEMO 2023

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Objetivo

No Centro Cirúrgico (CC) Geral do Hospital da Região Leste, nosocômio público do Distrito Federal, a responsabilidade pela instalação dos hemocomponentes e monitoramento do ato transfusional fica por conta da equipe assistencial (anestesiologistas e enfermagem), sendo a Agência Transfusional (AT) responsável pelo preparo, realização dos testes pré-transfusionais e entrega dos hemocomponentes ao setor. Assim, como forma de não comprometer a rastreabilidade das informações referentes ao ato transfusional e identificação de possíveis reações transfusionais pela AT, foi proposta pelo Comitê Transfusional do HRL, em novembro de 2022, a implementação de um formulário para registro dos sinais vitais (pressão arterial, pulso, temperatura e frequência respiratória) pré e pós-transfusionais no Centro Cirúrgico Geral. Isto posto, o presente estudo possui objetivo de descrever o processo de implementação.

Materiais e métodos

Estudo descritivo, do tipo relato de experiência, sobre implementação no Centro Cirúrgico do HRL do formulário de registro de sinais vitais transfusionais, o qual é formado por duas partes: a primeira deve ser preenchida pela AT, que deve informar nome do paciente, data de nascimento, número do hemocomponente, dispositivo de monitoramento de temperatura da bolsa (Logger) na caixa térmica e data e hora de entrega do hemocomponente ao Centro Cirúrgico. A segunda parte deve ser preenchida pela equipe assistencial do CC, a qual deve registrar a data e horário do início e fim da transfusão de sangue, número do hemocomponente, sinais vitais pré e pós-transfusionais, nome do responsável pela infusão da bolsa e assinalar se houve alguma intercorrência durante o ato transfusional. O fluxo do formulário quando for solicitada transfusão de sangue consiste em quatro etapas: 1º) Preenchimento da primeira parte do formulário pelo técnico de hemoterapia da AT, 2º) Entrega do impresso e caixa térmica contendo o hemocomponente ao Centro Cirúrgico, 3º) Preenchimento da segunda parte pela equipe assistencial do CC e 4º) Devolução da caixa térmica vazia e formulário para agência transfusional, após finalização da transfusão de sangue, a fim de que a equipe registre os dados no prontuário eletrônico.

Resultados

Para implementação do documento na rotina foi realizado um treinamento presencial à equipe assistencial no Centro Cirúrgico e, em seguida, encaminhados vídeos curtos com orientações aos que não puderam participar do treinamento. Para a AT as informações foram repassadas à equipe nos plantões de trabalho. Os primeiros formulários foram encaminhados ao CC em dezembro de 2022 e integrados à rotina em janeiro de 2023.

Discussão

A implementação do formulário de registro de sinais vitais transfusionais no Centro Cirúrgico permitiu rastreabilidade dos registros, aprimoramento da identificação de possíveis reações transfusionais e reintegração das bolsas ao estoque da AT em decorrência de transfusões suspensas.

Conclusão

Dessa forma, a atuação do comitê transfusional é uma importante ferramenta para adoção de ações que visam melhorias na segurança transfusional, hemovigilância e cumprimento da legislação hemoterápica nos hospitais.

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Hematology, Transfusion and Cell Therapy
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