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Vol. 44. Issue S2.
Pages S450-S451 (October 2022)
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IMPACTO DAS TRANSFUSÕES DE HEMÁCIAS E PLAQUETAS EM CRIANÇAS COM SÍNDROME HEMOLÍTICO-URÊMICA PÓS-DIARREICA – RELATO DE CASOS
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L Aguiar, RE Almeida, A Cruz, TB Gualberto
Grupo Gestor de Serviços de Hemoterapia - Grupo GSH, Brasil
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Vol. 44. Issue S2
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Alterações hematológicas aparecem na Síndrome Hemolítico Urêmica. A SHU típica se expressa pela tríade injúria renal, anemia hemolítica microangiopática e plaquetopenia. A trombocitopenia, mesmo quando expressiva, não deve ser objeto à solicitação de hemocomponentes plaquetários, exceto na condição de sangramento ou realização de procedimento com risco hemorrágico pelo risco de agravo à eventos trombóticos. Os trombos na microcirculação cooperam à obstrução do leito vascular e isquemia de tecidos, além da produção de danos às hemácias, produzindo uma anemia hemolítica . Apresentamos 4 casos de SHU . 1°Caso: GDP, 2 anos, feminino, internado com diarréia e fezes sanguinolentas associado a dpiora hematológica e da função renal. Ficou internado por 24 dias. Recebeu apenas hemácias em dois momentos (Hb 7.0g/dl e Hb 5.6g/dl). Plaquetas oscilaram entre 39.000 e 157.000, não havendo piora após as transfusões de CH. Necessitou de terapia de substituição renal (TSR) por 14 dias, sem ventilação mecânica. Alta com recuperação da função renal e Hb 7,5 g/dl; Ht 34.6%, plaquetas 182.000. 2°Caso: LFR, 2 anos, feminino, internado com diarréia e vômitos. Hemograma normal. Evoluiu com aumento de escórias renais. No sexto dia de doença evoluiu com queda do hematócrito . Realizado transfusão de hemácias (Hb 6,6g/dl). Necessitou de TSR. A contagem plaquetária flutuou entre 98 mil e 682 mil . Ficou 30 dias internada. Em ar ambiente. Não necessitou transfundir plaquetas. Alta com recuperação da função renal e Hb 7,1g/dl; ht 22.5% plaquetas 685 mil. 3°Caso: BCTP, 1 ano; masculino; internoucom diarréia e fezes sanguinolentas . Admitido com hemoglobina 6,2g/dl, plaquetas 82mil. Hematoscopia com esquizócitos. Escórias renais na admissão altas já indicado TSR. Paciente evoluiu com hemotórax necessitando de drenagem. Apresentou sangramento em sítio de punção venosa. Recebeu múltiplas transfusões de hemácias, plaquetas e plasma. A contagem de plaquetas oscilou entre 40 mil e 158 mil. Ficou 30 dias internado. Recebeu alta com recuperação da função renal e Hb 9,0; ht 26,6%e plaquetas 158 mil. 4°Caso: BAB, 2 anos e 10 meses , masculino, evoluiu com diarréia internando para hidratar. Evoluiu com aumento de escórias renais necessitando de TSR por 10 dias. Hemoglobina inicial 8,3g/dl; hematócrito 25,1%; plaquetas 40 mil . Submetido a transfusão de hemácias e plaquetas 1 vez pré procedimento de instalação de cateter de diálise. Plaquetas oscilaram entre 40 mil e 265 mil. Ficou 16 dias internado. Alta com Hb 8,6 plaquetas 265 mil. DISCUSSÃO – Os casos relatados são de SHU,90% dos casos em crianças e com bom prognóstico. A literatura expoe agravos nas tromboses após transfusões de plaquetas, os casos analisados não reproduziram essa evidência e não foi possível identificar piora após transfusões. A trombocitopenia não se relacionou a mau prognóstico. CONCLUSÃO – A piora está mais associada ao tempo de TST que as transfusões.

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Hematology, Transfusion and Cell Therapy
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