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Vol. 45. Issue S4.
HEMO 2023
Pages S706 (October 2023)
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HEMO 2023
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HEMOVIGILÂNCIA – ANÁLISE DE REAÇÕES TRANSFUSIONAIS NOTIFICADAS NUMA AGÊNCIA TRANSFUSIONAL DO GRUPO GSH
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ML Barbosa, BE Alves, AMB Neta, AFA Freitas, SNT Alves, MAF Cerqueira, JC Pereira, LMS Machado, AJ Silva
Grupo GSH, Brasil
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Vol. 45. Issue S4

HEMO 2023

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Objetivo

Identificar o perfil dos principais tipos de reações transfusionais notificadas.

Material e métodos

Trata-se de um estudo observacional retrospectivo realizado pela coleta de informações dos arquivos de uma agência transfusional do Grupo GSH em Teresina, durante o período de julho/2019 a dezembro/2022.

Resultados

Neste período foram realizadas   5372 transfusões e identificadas 35 reações transfusionais. As reações mais frequentes foram a Reação Febril Não Hemolítica (17 registros) e Reação alérgica (12 registros) associadas ao uso dos hemocomponentes concentrados de hemácias e plaquetas, seguidos de Sobrecarga Volêmica (3 registros), outras reações (2 registros) e Hipotensão relacionada à transfusão (1 registro). Não foram observadas diferenças significativas entre o sexo e idade dos pacientes e 90% das reações transfusionais ocorreram em pacientes com fator Rh+.

Discussão

Desde 2001, com a criação do sistema nacional de hemovigilância, os eventos adversos de todo o ciclo do sangue são avaliados para aumentar a segurança do doador e receptor. As reações transfusionais são eventos adversos que podem ocorrer de maneira imediata (durante a transfusão ou 24h após) ou tardia (após 24h da transfusão) e classificadas como leve, moderada ou grave. A maior ocorrência das reações febril não hemolítica e alérgica corroboram com a literatura científica atual.  Observa-se, assim como em outros estudos, os hemocomponentes concentrados de hemácias e plaquetas os mais envolvidos nas reações transfusionais. As ações de hemovigilância relacionadas a segurança do paciente e a implantação de protocolos de leucorredução são fundamentais para a garantia de melhoria no processo transfusional e redução de reações transfusionais não hemolíticas no serviço.

Conclusão

O estudo permitiu uma melhor avaliação e compreensão das reações transfusionais mais frequentes no serviço. Além disso, auxiliará na tomada de decisão para melhorar a qualidade dos processos e aumentar a segurança dos receptores de hemocomponentes e superar a subnotificação, visto que as reações transfusionais ocorrem mesmo em serviços bem estruturados.

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Hematology, Transfusion and Cell Therapy
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