Construir vídeo ou vídeos educativos sobre autocuidado de crianças escolares com anemia falciforme; Identificar temas para a elaboração de vídeo educativo voltado ao autocuidado de crianças escolares com anemia falciforme; Buscar evidências científicas para fundamentar a elaboração de vídeo educativo voltado ao autocuidado de crianças escolares com anemia falciforme; Elaborar vídeo educativo voltado ao autocuidado de crianças escolares com anemia falciforme; Validar vídeo educativo voltado ao autocuidado de crianças escolares com anemia falciforme com juízes.

A pesquisa será metodológica e deverá ser realizada em 7 etapas: 1ª Etapa: Busca dos temas através de entrevista com crianças escolares com anemia falciforme; 2ª Etapa: Estudo teórico para fundamentação do vídeo; 3ª Etapa: Desenvolvimento do vídeo educativo; 4ª Etapa: Validação do vídeo educativo com juízes-especialistas; 5ª Etapa: Adequação do material educativo; 6ª Etapa: Validação do vídeo educativo junto às crianças escolares com anemia falciforme 7º: adequação final do vídeo educativo. A pesquisa deverá ser, primeiramente, aprovada pelos Comitês de Ética para estudos com seres humanos das instituições envolvidas com o estudo.

Através da pesquisa deverá ser criada uma tecnologia que auxilie a criança a entender sua doença e melhorar seu autocuidado diário.

Esta pesquisa está ligada ao projeto para o Mestrado Profissional da Universidade Federal Fluminense. Por este estudo, pretendo enfatizar, que o mais importante para que a criança consiga realizar os cuidados diários que devem ter com a anemia falciforme é a compreensão da doença. A ideia do vídeo educativo foi o meio mais lúdico e eficaz para auxiliar as crianças a compreender a doença e com isso se cuidar mais e de forma correta. Criar um vídeo educativo não será apenas uma forma de auxiliar a criança, mas também seu cuidador e poderá ser utilizado em congressos, escolas e creches, além de poder ser difundido para outros Hemocentros do país. Além disso, a utilização dos vídeos educativos pode ser utilizados não somente nas consultas, mas também ficar disponível em celulares, plataformas online e redes sociais para ajudar a conectar pacientes e disseminar informações.

A pesquisa que será desenvolvida terá o intuito de demonstrar como a criança consegue assimilar o autocuidado desde cedo, para que ela mesma consiga evitar as crises de dor ou complicações relacionadas com a anemia falciforme. A criança é a pessoa que sente os sintomas da doença e mesmo ela tendo um cuidador que as auxilie, deve partir dela seus cuidados. Assim sendo, é preciso que o serviço de saúde, onde a criança faz acompanhamento, crie mecanismos educacionais que ajudem a criança a compreender a doença e com isso absorvam o cuidado diário. Para isso será criado um vídeo educativo, pois as tecnologias educativas podem ajudar as crianças a se tornarem adolescentes mais conscientes e adultos que sabem lidar com a doença e propagar conhecimento.