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Vol. 45. Issue S4.
HEMO 2023
Pages S180 (October 2023)
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HEMO 2023
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DETECÇÃO DE VARIANTES Y253H E E255K DO BCR::ABL1 EM PACIENTES COM LEUCEMIA MIELOIDE CRÔNICA NO ESTADO DO AMAZONAS
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VC Costaa, MOD Nascimentoa, MOD Santosb, TCD Santosb, GSP Brazb, LPS Mourãob,c, WO Azevedoa, ROD Santosa, AM Tarragôb,c, GAV Silvab,c
a Fundação Hospitalar de Hematologia e Hemoterapia do Amazonas (HEMOAM), Manaus, AM, Brasil
b Programa de Pós-Graduação em Ciências Aplicadas à Hematologia (PPGH), Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Manaus, AM, Brasil
c Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Manaus, AM, Brasil
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Vol. 45. Issue S4

HEMO 2023

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Introdução

A Leucemia Mieloide Crônica (LMC) é uma doença hematológica classificada como Neoplasia Mieloproliferativa (NMP), caracterizada por transformação maligna e proliferação clonal de uma célula Troco Hematopoiética (HSC). A LMC é caracterizada primariamente pelo cromossomo Filadélfia (Ph), que é uma alteração cromossômica estrutural do tipo translocação dos genes Breakpoint Cluster Region (BCR) e Abelson (ABL), localizados nos cromossomo 22 e 9, respectivamente. Variantes do BCR::ABL têm sido associadas à resistência ao tratamento com inibidores de tirosina quinase, como a Y253H e E255K.

Objetivos

Neste estudo desenvolvemos metodologia para detecção de variantes Y253H e E255K no gene BCR::ABL1 por PCR-RFLP em pacientes com Leucemia Mieloide Crônica.

Métodos

Amostras de sangue periférico foram coletadas de pacientes diagnosticados com LMC, sendo submetidas aos ensaios moleculares. Amostras de RNA foram submetidas à síntese de DNA complementar, realizando-se PCR-RFLP para identificação das variantes Y253H e E255K BCR::ABL1. Análise de fragmento foi realizada em gel de agarose a 2,5% para identificação das amostras positivas para as variantes.

Resultado

No presente estudo verificou-se 27 amostras de ambos os gêneros, 20 homens (74%) e 7 mulheres (26%) com idade média de 54,4 (±11,64). Com base a origem dos pacientes, observou-se uma predominância maior de pacientes de Manaus (74%), capital do Amazonas, seguida dos interiores e outras localidades do Amazonas. Os pacientes apresentavam em média o quantitativo de BCR::ABL1 de 33,59, considerado como relativamente alto, sendo de extrema importância destacar o rastreamento de possíveis variantes localizadas no oncogene BCR::ABL1. Diferentes variantes BCR::ABL1 estão associadas a um prognóstico desfavorável ao paciente. De 27 amostras avaliadas no PCR-RFLP, somente uma foi positiva para a variante E255K.

Discussão

Entre os indivíduos examinados neste estudo, ocorreu alteração da terapia em mais de 60% dos casos investigados, e houve um predomínio do emprego do Nilotinibe como o principal inibidor da tirosina quinase para aqueles que manifestaram intolerância e/ou resistência ao Imatinibe. No presente estudo, dos 27 pacientes com LMC apenas um paciente foi positivo para a variante E255K do gene BCR::ABL1, um número relativamente baixo o que difere de estudos anteriores, sendo observada uma frequência de 3,8% e 11,9%.

Conclusão

A avaliação das variantes Y253H e E255K possibilita novas perspectivas no manejo dos pacientes com LMC no Estado do Amazonas. Porém, ressaltamos a importância de avaliar as variantes em uma população com n amostral maior e realização do sequenciamento genético para identificação de possíveis variantes presentes no BCR::ABL1.

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Hematology, Transfusion and Cell Therapy
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