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Vol. 44. Issue S2.
Pages S321-S322 (October 2022)
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AVALIAÇÃO DE APTIDÃO DE DOADORES DE CÉLULAS PROGENITORAS HEMATOPOIÉTICAS EM CENTROS DE HEMOTERAPIA: A EXPERIÊNCIA DO GRUPO GSH NO CUIDADO AOS DOADORES DO REDOME
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AM Souza, M Costa, SMC Lira, PN Lobão, M Valvasori
Grupo Gestor de Serviços de Hemoterapia (Grupo GSH), São Paulo, SP, Brasil
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Vol. 44. Issue S2
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Objetivos

Para doação não aparentada de células progenitoras hematopoiéticas (CPH) o doador deve ser completamente saudável, tanto do ponto de vista físico como psicológico, e os critérios de elegibilidade devem ser tão ou mais estritos quanto os utilizados para a seleção de doadores de sangue. Essa seleção deve ser criteriosa para que o risco de um evento adverso relacionado ao processo de doação seja o menor possível. Desde o ano de 2020 o Grupo GSH atua como parceiro estratégico do Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME) realizando todo o processo de orientações, avaliação clínica e laboratorial além da coleta das células progenitoras hematopoiéticas (CPH) por aférese em seus complexos de hemoterapia. O objetivo desse estudo é discorrer sobre as causas mais frequentes de inaptidão à doação de CPH por aférese quando o procedimento é realizado fora de unidade hospitalar.

Materiais e métodos

Os possíveis doadores são selecionados pelo REDOME e encaminhados para a avaliação clínica com o médico hemoterapeuta do Grupo GSH nos complexos de hemoterapia localizados nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Nesta avaliação o doador é orientado sobre todo o procedimento da doação e caso concorde em prosseguir, assina o termo de consentimento, é examinado, coleta os exames laboratoriais necessários e tem seu acesso venoso avaliado por um profissional especializado em procedimentos de aférese.

Resultados

De 01/08/2020 a 01/08/2022 foram 48 candidatos avaliados e 25 (52%) foram considerados inaptos para a coleta em regime ambulatorial. Dos 25 candidatos considerados inaptos, 19 (76%) tiveram como motivo da inaptidão a ausência de acesso venoso periférico adequado para a realização do procedimento de aférese. Esses doadores foram direcionados pelo REDOME para realizar as doações em outros serviços parceiros do registro e que dispõem de estrutura para implante de cateter venoso central ou coleta de medula óssea em centro cirúrgico. Dos outros 6 doadores inaptos apenas 1 tinha sorologia alterada, 2% do total de doadores avaliados, 3 (6%) apresentavam comorbidades atuais ou pregressas que elevavam o risco associado à doação, 1 doador (2%) apresentou um quadro de síncope durante a coleta da amostra de sangue para exames com necessidade de um longo período de repouso para recuperação e 1 doador (2%) desistiu do processo de doação após ter sido considerado apto para a doação. Dentro do subgrupo de doadores cujo acesso venoso periférico não era compatível com o procedimento de aférese, 7 (37%) eram do sexo feminino.

Conclusão

Por tratar-se de um atendimento ambulatorial os doadores somente são submetidos ao procedimento de aférese nos centros de hemoterapia caso eles possuam acesso venoso periférico adequado para o procedimento de aférese. Nesse estudo, a presença de acesso venoso periférico adequado foi a maior causa de inaptidão para a coleta em regime ambulatorial e as demais causas foram pouco frequentes.

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Hematology, Transfusion and Cell Therapy
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