HEMO 2025 / III Simpósio Brasileiro de Citometria de Fluxo
Mais dadosHistoricamente, os procedimentos de recuperação intraoperatória eram predominantemente realizados em cirurgias cardíacas. No entanto, com os avanços na medicina e nas técnicas cirúrgicas, essa prática se expandiu para outras especialidades. Atualmente, a recuperação intraoperatória é implementada em cirurgias ortopédicas, testemunha de jeová, transplantes de órgãos sólidos, obstétricas, entre outras. Este trabalho visa explorar a evolução da recuperação intraoperatória e sua aplicação em diversas cirurgias não cardíacas, destacando os benefícios e as metodologias envolvidas.
ObjetivosO objetivo foi demonstrar a expansão da utilização e os benefícios da recuperação intraoperatória em cirurgias não cardíacas, comparando com a prática tradicional em cirurgias cardíacas e destacando os avanços e a implementação em diferentes especialidades cirúrgicas.
Material e métodosA pesquisa foi realizada através do levantamento dos dados clínicos de diferentes hospitais atendidos pelo Grupo GSH na cidade de São Paulo no período de junho 2024 a junho de 2025 que utilizaram a recuperação intraoperatória e cirurgias não cardíacas.
Discussão e conclusãoNo total tivemos 36 cirurgias aonde houve a utilização da Recuperação Intraoperatória sendo elas: Cirurgias Ortopédicas: ocorreu em 08 cirurgia de artroplastia total de quadril,01 artroplastia de fêmur e 02 artrodeses de coluna; Transplantes: ocorreram 07 cirurgias de transplante hepático; Cirurgias Obstétricas: ocorreram em 15 cirurgias, com diagnóstico de acretismo placentário 01 placenta prévia; Testemunha de Jeová ocorreu em 02 cirurgias ortopédicas. A expansão da recuperação intraoperatória para cirurgias não cardíacas representa um avanço significativo na prática cirúrgica. Ao levantamento realizado no ano anterior, tínhamos de junho/23 a junho/24 um total de 10 procedimentos realizados não cardíacos com uso da recuperação intraoperatória. Em um ano, esse número cresceu para 260% a mais. Os benefícios observados incluem redução do tempo de internação, diminuição de complicações pós-operatórias e melhoria dos resultados gerais dos pacientes. A implementação dessas técnicas em diversas especialidades cirúrgicas não só reflete a evolução tecnológica, mas também a adaptação das práticas médicas para proporcionar beneficiar o paciente. O procedimento de recuperação intraoperatória em cirurgias não cardíacas, mostra-se promissor e pode ser uma aliada, corroborando a um baixo consumo de sangue homólogo, e contribuindo para uma recuperação mais rápida do paciente.




