HEMO 2025 / III Simpósio Brasileiro de Citometria de Fluxo
Mais dadosEstudo descritivo, retrospectivo, realizado com base nos dados de reações pós-doação registradas em unidades de coleta da COLSAN entre janeiro de 2024 a abril de 2025. Foram analisadas variáveis como gravidade (leve, moderada, grave), gênero, tipo de doação (1ª vez, repetição, esporádicos, reposição) e tipo de reação (vasovagal, ansiedade, hematoma e dor no braço).
ObjetivosAvaliar a ocorrência e o perfil das reações adversas pós-doação nossos 10 postos fixos de coleta e coleta externa, considerando a gravidade clínica, gênero, tipo de doador e natureza das reações registradas na COLSAN – Associação Beneficente de Coleta de Sangue.
Material e métodosForam registradas 2.234 reações no período, representando redução de 17,2% em comparação com o mesmo quadrimestre do ano anterior. A maioria das reações ocorreu em doadoras do sexo feminino (60,1%). Quanto à gravidade, 81,2% foram classificadas como leves (n = 1.813), 18,6% moderadas (n = 416), e 5 casos graves (0,2%). Doadores de 1ª vez concentraram a maior parte das reações (63,2%), seguidos por esporádicos (17,8%), repetição (15,1%) e reposição (3,9%). Em relação ao tipo de reação, 83,86% foram vasovagais, 12,93% relacionadas à ansiedade, 2,58% hematomas e 0,64% queixas de braço dolorido.
Discussão e conclusãoAs reações foram mais prevalentes em doadores de primeira vez e do sexo feminino, o que corrobora a literatura sobre fatores fisiológicos e emocionais associados. A predominância de reações leves reforça a efetividade do suporte imediato das equipes. A identificação dos perfis mais suscetíveis permite direcionar estratégias preventivas e educativas.
ConclusãoA análise detalhada das reações pós-doação permite ações direcionadas à segurança do doador e ao aperfeiçoamento do atendimento. O monitoramento contínuo desses eventos é essencial para reduzir perdas, aumentar a confiança e promover a fidelização dos doadores.




