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Vol. 47. Núm. S3.
HEMO 2025 / III Simpósio Brasileiro de Citometria de Fluxo
(Outubro 2025)
Vol. 47. Núm. S3.
HEMO 2025 / III Simpósio Brasileiro de Citometria de Fluxo
(Outubro 2025)
ID - 321
Acesso de texto completo
REABILITAÇÃO ODONTOLÓGICA MULTIDISCIPLINAR EM PACIENTE COM LEUCEMIA LINFOBLÁSTICA AGUDA PEDIÁTRICA
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JF da Silvaa, RDG Caminhab, VCB Reiaa, ILM do Nascimentoa, LP de Azevedoa, PSS Santosa
a Faculdade de Odontologia (FOB) de Bauru da Universidade de São Paulo (USP), Bauru, SP, Brasil
b Hospital Estadual de Bauru, Fundação para o Desenvolvimento Médico Hospitalar, Bauru, SP, Brasil
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Vol. 47. Núm S3

HEMO 2025 / III Simpósio Brasileiro de Citometria de Fluxo

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Introdução

A Leucemia Linfoblástica Aguda (LLA) é a neoplasia hematológica mais comum na infância. O tratamento prolongado pode afetar o desenvolvimento dental, predispondo a alterações como hipoplasia de esmalte, má oclusão e desgastes dentários, impactando a autoestima e a qualidade de vida do paciente.

Descrição do caso

Paciente do sexo masculino, 13 anos, com diagnóstico de LLA aos 12 meses de idade, recebeu tratamento quimioterápico, com intervalos, sendo o primeiro tratamento realizado de 1 a 4 anos de idade, seguindo em acompanhamento de 6 em 6 meses. Aos 13 anos, houve a necessidade de retornar o tratamento, sendo então utilizados metotrexato e mercaptopurina. No atendimento odontológico, observou-se hipoplasia de esmalte generalizada e desgastes incisal e oclusal significativos. A mãe relatou sofrimento psicológico do paciente em virtude do aspecto estético dos dentes, que ocasionava episódios de bullying escolar. Após adequação do meio bucal através da realização de exodontias e restaurações múltiplas em diferentes momentos, associadas a aplicação tópica de flúor e profilaxias recorrentes durante 6 anos, o paciente foi encaminhado para o setor de ortodontia, onde foi iniciado tratamento ortodôntico compatível com suas necessidades clínicas e limitações impostas pelo histórico oncológico. O plano de tratamento foi elaborado considerando o desenvolvimento físico e emocional do paciente, com abordagem multidisciplinar integrada. A melhora na qualidade de vida do paciente pode ser avaliada através da aplicação do questionário OHIP-14 (The Oral Health Impact Profile) de forma que antes da realização da adequação do meio, acompanhamento adequado e realização do tratamento ortodôntico, a pontuação chegou a 13 pontos e após a finalização do tratamento e as restaurações dentárias realizadas, a pontuação foi de apenas 1 ponto.

Conclusão

Pacientes oncológicos pediátricos frequentemente apresentam sequelas orais decorrentes do tratamento antineoplásico, exigindo atenção especializada e abordagem multidisciplinar para reabilitação funcional e estética. A intervenção precoce e o suporte psicológico são fundamentais para minimizar os impactos psicossociais e promover a reintegração social do paciente. A integração entre a odontologia e a equipe multidisciplinar de oncohematologia é essencial para a reabilitação de pacientes com LLA, permitindo intervenções personalizadas e melhora

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Hematology, Transfusion and Cell Therapy
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