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Vol. 47. Núm. S3.
HEMO 2025 / III Simpósio Brasileiro de Citometria de Fluxo
(Outubro 2025)
Vol. 47. Núm. S3.
HEMO 2025 / III Simpósio Brasileiro de Citometria de Fluxo
(Outubro 2025)
ID - 666
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PUNÇÃO VENOSA PERIFÉRICA ORIENTADA POR ULTRASSONOGRAFIA EM EXSANGUINEOTRANSFUSÃO PARCIAL: RELATO DE EXPERIÊNCIA
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N Marmitta, M Sosnoskia, AP Innocentea, GPV Czerwinskia, BP Zambonatoa, AS Mazura, AM da Rosaa, AC de Brito Cruzb, LM Sekineb
a Hospital de Clíncias de Porto Alegre, Porto Alegre, RS, Brasil
b Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre, RS, Brasil
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Este artigo faz parte de:
Vol. 47. Núm S3

HEMO 2025 / III Simpósio Brasileiro de Citometria de Fluxo

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Introdução

Comum no dia a dia dos profissionais de enfermagem, a punção venosa periférica está presente em aproximadamente 80% dos procedimentos realizados em ambientes hospitalares, proporcionando infusão medicamentosa, antibioticoterapia, administração de contraste para exames e também a realização de procedimentos hemoterápicos. Prática cada vez mais comum dentro dos serviços de hemoterapia, a exsanguineotransfusão parcial é um procedimento de troca parcial de volemia dos pacientes portadores de anemia falciforme. Esse procedimento necessita de um acesso venoso de qualidade e calibroso, para que o procedimento dê-se sem maiores complicações ou obstruções, devido a viscosidade sanguínea característica da própria patologia. Atualmente, obteve-se como aliado a utilização da ultrassonografia para obtenção deste acesso venoso, garantindo segurança e menores riscos ao paciente, bem como maior segurança ao profissional responsável.

Descrição do caso

Relatar a experiência de enfermeiras de hemoterapia na realização de punção venosa periférica orientada por ultrassom para obtenção de rede venosa de grande calibre para o procedimento de exsanguineotransfusão parcial. Métodos: Trabalho descritivo acerca da experiência de enfermeiras na prática de punção venosa periférica orientada com o Ultrasom Site Rite V, em um hospital universitário do sul do país.

Resultados

No programa de exsanguineotransfusão parcial realizado em regime de ambulatório, existem uma média de 20 pacientes que comparecem mensalmente para a realização do procedimento. Cerca de 60% desses pacientes necessitam de punção venosa periférica orientada por ultrassom. Os vasos utilizados com maior frequência são a veia basílica e veia braquial por serem de maior calibre. Devido a sua profundidade, cateteres de maior comprimento são necessários para que a punção seja o mais segura possível. São utilizados dispositivos de calibre 20 G e 18 G, de 45 mm e 64 mm. A punção é realizada por enfermeiro devidamente capacitado para o uso do aparelho de ultrassom.

Conclusão

O uso de ultrassonografia para orientação de acesso venoso periférico de grande calibre para execução de exsanguineotranfusão parcial é uma prática recente e segura realizada por enfermeiros hemoterapêutas capacitados. Seu uso acarreta menor exposição a múltiplas punções e complicações locais, como hematomas, infiltração e flebite, bem como, complicações sistêmicas, tais quais, infecções e embolias. Reforça-se, ainda, que esta técnica além de reforçar a segurança do paciente, torna o procedimento mais assertivo, menos traumático e melhora a experiência do paciente, sendo prioritário em pediatria.

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Hematology, Transfusion and Cell Therapy
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