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Vol. 47. Núm. S3.
HEMO 2025 / III Simpósio Brasileiro de Citometria de Fluxo
(Outubro 2025)
Vol. 47. Núm. S3.
HEMO 2025 / III Simpósio Brasileiro de Citometria de Fluxo
(Outubro 2025)
ID - 1144
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PLANO ANUAL DE VIABILIDADE
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AB Castelhanoa, BCC Oliveiraa, LS Santosb, NMF Alvesb, NRS Remigioc, ID Limac, M Valvasoria, AM Souzaa, LFF Dalmazzoa
a Grupo GSH, São Paulo, SP, Brasil
b Grupo GSH, Natal, RN, Brasil
c Grupo GSH, Brasília, DF, Brasil
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Vol. 47. Núm S3

HEMO 2025 / III Simpósio Brasileiro de Citometria de Fluxo

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Introdução

As células progenitoras hematopoiéticas (CPH) criopreservadas e armazenadas são utilizadas para o transplante de medula óssea no tratamento de pacientes com doenças hematológicas, imunológicas e alguns tumores sólidos. As células podem ser mantidas por longos períodos de tempo, a depender da necessidade da sua utilização pelos pacientes. E considerando-se as exigências da RDC 836 de 2023 e os programas de acreditação internacional em Terapia Celular, como a FACT, nosso serviço possui um Programa de Viabilidade Anual para garantir qualidade, confiabilidade e segurança dos produtos de CPH armazenados.

Objetivos

Apresentar e descrever o Plano Anual de Viabilidade desenvolvido nos Laboratórios de Criopreservação de São Paulo, Brasília e Natal do Grupo GSH.

Material e métodos

Quantidades representativas de unidades de CPHs criopreservadas em solução de DMSO 5% e HES 6% e armazenadas em ultrafreezers a -80°C e tanque de nitrogênio a -190ºC, no mínimo, há mais de 1 ano foram descongeladas e avaliadas quanto aos parâmetros de viabilidade celular total por microscopia óptica utilizando o corante vital Trypan Blue e/ou por Citometria de Fluxo, utilizando o corante vital 7-AAD, para análise da viabilidade de células CD34+ e CD45+. Os valores obtidos foram comparados na razão “viabilidade pós-descongelamento/viabilidade pré-criopreservação” e consideradas conformes as amostras que apresentaram resultados ≥ 80%.

Resultados

No Laboratório de São Paulo foram avaliadas 14 amostras com tempos de criopreservação e armazenamento entre 1 ano e 3 meses e 3 anos e 3 meses, alocadas em todos os dispositivos de armazenamento disponíveis. A razão da viabilidade celular total pós-descongelamento com Trypan blue obteve média de 92% e mínima de 91%. A razão da viabilidade de células CD34+ pós-descongelamento pela técnica de Citometria de Fluxo com 7-AAD, resultou em média de 94,71% e mínima de 90,61%. E para células CD45+, média de 93,96% e mínima de 88,86%. Somente nessa unidade foram realizadas análises por Citometria de Fluxo. No Laboratório de Natal foram analisadas 8 amostras com tempos de criopreservação e armazenamento entre 1 ano e 4 meses e 3 anos, acondicionadas em todos os dispositivos de armazenamento disponíveis. A razão da viabilidade celular total pós-descongelamento com Trypan blue obteve média de 93% e mínima de 91%. No Laboratório de Brasília foram utilizadas 4 amostras com tempo de criopreservação e armazenamento de 1 ano e 3 meses, alocadas em todos os dispositivos de armazenamento disponíveis. A razão da viabilidade celular total pós-descongelamento com Trypan blue obteve média de 87% e mínima de 82%. Não foram performados ensaios clonogênicos, pois não há material de Medula Óssea criopreservado armazenado. Ademais, da totalidade dos produtos criopreservados que são infundidos, são realizados testes de viabilidade pré-infusão.

Discussão e conclusão

Os dados apresentados evidenciam a robustez, qualidade e segurança dos processos de criopreservação e armazenamento. Além disso, demonstram a fundamental importância de se monitorar e acompanhar os produtos periodicamente.

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Hematology, Transfusion and Cell Therapy
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