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Vol. 47. Núm. S3.
HEMO 2025 / III Simpósio Brasileiro de Citometria de Fluxo
(Outubro 2025)
Vol. 47. Núm. S3.
HEMO 2025 / III Simpósio Brasileiro de Citometria de Fluxo
(Outubro 2025)
ID – 1060
Acesso de texto completo
PERFIL DE REAÇÕES TRANSFUSIONAIS EM PACIENTES ATENDIDAS POR UMA AGÊNCIA TRANSFUSIONAL DE PORTO ALEGRE
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MF Wohlenberg, LC da Cruz, MmdO Rodrigues, EP Silveira, E Schneider
Grupo Hospitalar Conceição, Porto Alegre, RS, Brasil
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Este artigo faz parte de:
Vol. 47. Núm S3

HEMO 2025 / III Simpósio Brasileiro de Citometria de Fluxo

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Introdução

Uma Reação Transfusional (RT) é definida como qualquer evento adverso relacionado com transfusão que ocorra durante ou após a transfusão de hemocomponentes ou hemoderivados. As RTs podem ser classificadas como imediatas (sinais e sintomas dentro de 24h da transfusão) ou tardias (sinais e sintomas depois de 24h da transfusão). As reações imediatas mais comuns são a reação hemolítica aguda imunológica, febril não hemolítica, alérgica, sobrecarga volêmica, contaminação bacteriana, edema pulmonar não cardiogênico (TRALI), reação hipotensiva e hemólise não imune. Estes efeitos adversos são ocorrências relativamente comuns que necessitam aptidão da equipe médica para o reconhecimento dos sinais e sintomas envolvidos em uma RT.

Objetivos

Caracterizar o perfil de reações transfusionais da agência transfusional do Hospital Fêmina (HF) entre os anos de 2020 e 2024.

Material e métodos

Estudo retrospectivo e descritivo com análise das RTs notificadas para o NOTIVISA no período de Janeiro de 2020 a Dezembro de 2024. Os dados foram organizados em planilhas e gráficos do Microsoft Office Excel 2010. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa do Hospital Nossa Senhora da Conceição, sob o n° 7.243.233.

Resultados

Durante o período analisado foram realizadas 9.405 transfusões e notificadas 82 reações transfusionais. Dentre estas estão: reação febril não hemolítica (65%), alérgica (26%), TRALI (4%), sobrecarga circulatória/TACO (2%), outros (2%), púrpura pós-transfusional (1%). Em relação ao hemocomponente transfundido, relacionado à reação transfusional, 91% foram de Concentrados de Hemácias (CH), 5% de Plaquetas (CP) e 4% de crioprecipitado (CRIO) e/ou Plasma Fresco Congelado (PFC). Além disso, 99% das RTs foram do tipo imediata e 1% tardia corroborando com os dados presentes na literatura. Quanto à gravidade das RTs observadas, 93% foram de grau leve, 1% moderado e 6% grave, sendo que não ocorreu nenhum evento fatal. A taxa de RT foi de 0,87% durante o período avaliado. Todas as reações foram notificadas no Sistema NOTIVISA.

Discussão e conclusão

É muito importante o conhecimento do perfil de reações transfusionais do HF com o objetivo de prevenir ou minimizar os riscos transfusionais. O reconhecimento dos sinais e sintomas envolvidos em uma possível reação transfusional facilita o manejo destes incidentes a fim de qualificar a assistência aos pacientes que necessitem desta terapêutica.

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Hematology, Transfusion and Cell Therapy
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