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Vol. 47. Núm. S3.
HEMO 2025 / III Simpósio Brasileiro de Citometria de Fluxo
(Outubro 2025)
Vol. 47. Núm. S3.
HEMO 2025 / III Simpósio Brasileiro de Citometria de Fluxo
(Outubro 2025)
ID - 503
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PERFIL CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO, RESPOSTA AO TRATAMENTO E SOBREVIDA EM PACIENTES COM LEUCEMIA MIELOIDE AGUDA (LMA) TRATADOS COM QUIMIOTERAPIA INTENSA E NÃO INTENSA EM HOSPITAL PRIVADO NO RIO DE JANEIRO
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GM de Sales Sardinha, AC de Azevedo Araújo Lima, FM Nucci, RL Rafael Baptista, RdC Araujo, CF Melloni Silva, F Martini
Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR), Rio de Janeiro, RJ, Brasil
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Vol. 47. Núm S3

HEMO 2025 / III Simpósio Brasileiro de Citometria de Fluxo

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Introdução

O tratamento da LMA para pacientes fit consiste em quimioterapia intensa com intuito curativo, já os pacientes unfits os tratamentos menos intensos são os de escolha também com proposta curativa.

Objetivos

Comparar o perfil clínico-epidemiológico, resposta ao tratamento e sobrevida de paciente com LMA submetidos a quimioterapia intensa e não intensa em um Hospital privado do Rio de Janeiro.

Material e métodos

Estudo observacional e retrospectivo de paciente com LMA submetidos a quimioterapia intensa e não intensa acompanhados no Hospital Quinta D´or de 2018 à 2024. Coleta de dados de prontuário. Analisado características demográficas, clínicas e de tratamento com estatística descritiva. Sobrevida global (SG) foi estumado pelo método de Kaplan-Meier e avaliado por LOG rank. Avaliados 38 pacientes com LMA submetidos à quimioterapia intensa e não intensa. 65,7% receberam quimioterapia intensa e 34,3 % não intensa. 53,3% são de alto risco nos que receberam quimioterapia não intensa e 28% na quimioterapia intensa segundo ELN 2022. 32% dos pacientes que receberam quimioterapia intensa foram a transplante de medula óssea e 15,4% na quimioterapia não intensa. A mediana de SG no grupo que recebeu quimioterapia intensa foi de 13,5 meses e 4,5 meses no grupo de quimioterapia não intensa (IC 95%).

Discussão e conclusão

Os pacientes que receberam quimioterapia não intensa apresentaram menor SG, comparados àqueles que receberam quimioterapia intensa. De acordo com a literatura que sugere que idosos por apresentarem mais comorbidades e doença de alto risco genético, apresentam maior incidência de óbito precoce e pior desfecho clínico. Contudo, os resultados foram aceitáveis aos reportados na literatura em ambas as populações nesta análise, especialmente na população jovem que pode ser justificado pelo risco citogenético pelo ELN 2022 e menos comorbidades. Os achados na nossa coorte confirmam o desfecho clínico inferior nos que receberam quimioterapia não intensa. Diante do exposto, fica claro a necessidade dos exames diagnósticos e prognósticos precocemente, podendo ser utilizadas terapias alvos e transplante de medula óssea alogenico no Rio de Janeiro para garantir suporte mais individualizado e melhores desfechos.

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Referências:

  • 1.

    National Cancer Institute. Surveillance, Epidemiology, and End Results Program (SEER). SEER*Explorer: Acute Myeloid Leukemia (AML) SEER 5-Year Relative Survival Rates, 2014-2020. Surveillance Research Program, NCI. Atualizado em 5 Nov 2024. Accessado em 4 Dez 2024. Disponível em: https://seer.cancer.gov/statistics-network/explorer/application.html

  • 2.

    National Comprehensive Cancer Network. NCCN Clinical Practice Guidelines in Oncology: Acute Myeloid Leukemia. Version 3.2024. Atualizado em 17 Maio 2024. Accessado em 4 Dez 2024. Disponível em: https://www.nccn.org/

  • 3.

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  • 4.

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Hematology, Transfusion and Cell Therapy
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